Com a responsabilidade da vitória para se manter vivo na briga para escapar do Z-4, Cruz-Maltino enfrenta equipe que viveu ameaça de greve
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O Vasco conviveu com as últimas posições na tabela durante quase todo Campeonato Brasileiro, e a luta contra o rebaixamento será mantida até o fim. Mas neste domingo, será da equipe cruz-maltina a total responsabilidade pela conquista da vitória diante do já rebaixado Náutico, na partida que começa às 17h (de Brasília), num Maracanã lotado. No entanto, do outro lado estará um adversário mexido por uma crise que teve como principal ponto uma ameaça de greve por causa de salários atrasados.
Para o Vasco não há outro resultado a alcançar que não seja a vitória. Com 41 pontos e na 18ª posição, a equipe comandada por Adilson Batista sabe que a condição do adversário só aumenta seu grau de obrigação do resultado e entende que este pode representar um perigo. A expectativa e a pressão da torcida serão grandes, já que todos os cerca de 56 mil ingressos disponíveis foram vendidos antecipadamente.
Os problemas internos não são restritos ao já rebaixado Náutico. No Vasco, que luta pela permanência, o técnico Adilson Batista cortou da viagem André, Willie, Sandro Silva, Francismar e Montoya, que, segundo a avaliação da comissão técnica, não vêm mostrando o máximo de comprometimento com a causa vascaína.
O Náutico entra em campo neste domingo depois de uma semana bastante turbulenta nos bastidores do clube. Liderados pelo capitão Martinez, os jogadores concederam uma entrevista coletiva na última quinta-feira relatando problemas com salários atrasados e péssimas condições de trabalho e ameaçaram fazer uma greve e não entrar em campo para enfrentar o Vasco. A situação, no entanto, foi contornada depois da entrada de representantes do Bom Senso FC no caso. O grupo ameaçou paralisar o Brasileirão com uma greve geral, mas não foi preciso porque os atletas do Timbu aceitaram o novo prazo dado pelo clube para a regularização da situação financeira e concordaram em entrar em campo normalmente.
Atualmente, o Náutico tem 17 pontos na Série A e o objetivo do clube no Rio de Janeiro é pontuar para evitar ficar com a marca de pior campanha da era de pontos corridos do Campeonato Brasileiro. O posto pertence ao América-RN, que terminou o torneio de 2007 com 17 pontos e 80 gols sofridos. O Timbu já viu a rede ser vazada no campeonato deste ano em 77 oportunidades diferentes e também jogará para ultrapassar a marca obtida pela outra equipe nordestina.
A TV Globo transmite a partida para todo o Brasil, inclusive para o Rio de Janeiro. O sistema de pay per view, Premiere FC, também exibe ao vivo. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os detalhes em Tempo Real, com vídeos exclusivos.
Vasco: a equipe é a mesma que venceu o Cruzeiro, sábado passado, no Maracanã. Com dois atacantes e três volantes - com mais liberdade, Pedro Ken também auxilia Marlone na armação. A formação, portanto, é a seguinte: Alessandro, Fagner, Luan, Cris e Yotún; Guiñazu, Abuda, Pedro Ken e Marlone; Thalles e Edmilson.
Náutico: porta-voz do grupo que se manifestou contra a diretoria, o volante Martinez não foi vetado por ter batido de frente com o presidente Paulo Wanderley. Segundo Martelotte, ele está garantido na equipe, que terá a sua força máxima para enfrentar o Vasco. O Náutico entra em campo com Ricardo Berna, Maranhão, Alison, Leandro Amaro e Bruno Collaço; Derley, Gustavo Henrique, Martinez e Tiago Real; Rogério e Maikon Leite.
Vasco: o principal desfalque do Vasco é Juninho, que pode até mesmo abandonar a carreira se não se recuperar no início de 2014 da lesão no púbis. Dakson também está fora por lesão. André, Willie, Montoya, Francismar e Sandro Silva foram cortados da relação. Adilson Batista deu a entender que a escolha é por motivos extracampo.
Náutico: com o departamento médico sem nenhum paciente, os únicos desfalques do Náutico são os zagueiros William Alves e Diego, que estão suspensos pelo terceiro cartão amarelo.
Vasco: Abuda, Cris, Diogo Silva, Fillipe Soutto, Hernrique, Luan e Nei.
Náutico: Auremir, Gustavo Henrique, Jean Rolt, Maranhão, Martinez e Peña.
Anderson Daronco (RS) apita o jogo, auxiliado por Altemir Hausmann (RS) e Rafael da Silva Alves (RS). O árbitro já atuou em nove partidas neste Brasileiro, mas nenhuma que envolvesse o Cruz-Maltino ou o Timbu. Ele tem média de 4,8 cartões amarelos aplicados e já expulsou um jogador. Daronco já marcou quatro pênaltis e assinala 27,7 faltas em média. O campeonato tem média de 4,3 cartões amarelos e 0,3 cartões vermelhos. São 34,7 faltas em média por partida e 0,2 pênalti por confronto.
Vasco: o Vasco já desperdiçou 85 ataques por conta de marcações de impedimentos. É o quarto time que mais cometeu esse tipo de infração no Brasileirão 2013. Foram 85 ao todo. Do time, o atacante André é quem mais vezes ficou nessa condição, 26 vezes, mesmo número de Walter (Goiás) e que é superado apenas por William (Ponte Preta), que ficou 27 vezes. Na média, porém, André é o jogador que mais fica em impedimento no Brasileirão, considerando os atleta com pelo menos quatro partidas: 0,96 por partida.
Náutico: se não pontuar nas duas rodadas que restam, o Náutico terminará a competição com a marca negativa de ter a pior campanha de um time na era dos pontos corridos (desde 2003). Até o momento, o Timbu tem quatro vitórias, cinco empates e 27 derrotas, inferior ao América-RN de 2007, que tinha cinco gols a mais de saldo. O time, porém, não costuma ser presa fácil para o Vasco nem como visitante. Com mando cruz-maltino, são três vitórias do Vasco, uma do Náutico e quatro empates.
No ano em que bicampeão brasileiro, o Vasco derrotou o Náutico com facilidade por 4 a 2. O lateral-esquerdo Cássio abriu o placar, Bebeto ampliou, Bismarck marcou o terceiro e Bebeto fechou. Antes do quarto, com Léo e Bidu, o Timbu ameaçou uma reação. A partida aconteceu em São Januário e foi válida pela 15ª rodada do campeonato. De lá para cá, porém, o time cruz-maltino venceu apenas três das partidas seguintes. Curiosamente, marcando quatro gols em outras duas oportunidades.
Para o Vasco não há outro resultado a alcançar que não seja a vitória. Com 41 pontos e na 18ª posição, a equipe comandada por Adilson Batista sabe que a condição do adversário só aumenta seu grau de obrigação do resultado e entende que este pode representar um perigo. A expectativa e a pressão da torcida serão grandes, já que todos os cerca de 56 mil ingressos disponíveis foram vendidos antecipadamente.
Os problemas internos não são restritos ao já rebaixado Náutico. No Vasco, que luta pela permanência, o técnico Adilson Batista cortou da viagem André, Willie, Sandro Silva, Francismar e Montoya, que, segundo a avaliação da comissão técnica, não vêm mostrando o máximo de comprometimento com a causa vascaína.
O Náutico entra em campo neste domingo depois de uma semana bastante turbulenta nos bastidores do clube. Liderados pelo capitão Martinez, os jogadores concederam uma entrevista coletiva na última quinta-feira relatando problemas com salários atrasados e péssimas condições de trabalho e ameaçaram fazer uma greve e não entrar em campo para enfrentar o Vasco. A situação, no entanto, foi contornada depois da entrada de representantes do Bom Senso FC no caso. O grupo ameaçou paralisar o Brasileirão com uma greve geral, mas não foi preciso porque os atletas do Timbu aceitaram o novo prazo dado pelo clube para a regularização da situação financeira e concordaram em entrar em campo normalmente.
Atualmente, o Náutico tem 17 pontos na Série A e o objetivo do clube no Rio de Janeiro é pontuar para evitar ficar com a marca de pior campanha da era de pontos corridos do Campeonato Brasileiro. O posto pertence ao América-RN, que terminou o torneio de 2007 com 17 pontos e 80 gols sofridos. O Timbu já viu a rede ser vazada no campeonato deste ano em 77 oportunidades diferentes e também jogará para ultrapassar a marca obtida pela outra equipe nordestina.
A TV Globo transmite a partida para todo o Brasil, inclusive para o Rio de Janeiro. O sistema de pay per view, Premiere FC, também exibe ao vivo. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os detalhes em Tempo Real, com vídeos exclusivos.
Vasco: a equipe é a mesma que venceu o Cruzeiro, sábado passado, no Maracanã. Com dois atacantes e três volantes - com mais liberdade, Pedro Ken também auxilia Marlone na armação. A formação, portanto, é a seguinte: Alessandro, Fagner, Luan, Cris e Yotún; Guiñazu, Abuda, Pedro Ken e Marlone; Thalles e Edmilson.
Náutico: porta-voz do grupo que se manifestou contra a diretoria, o volante Martinez não foi vetado por ter batido de frente com o presidente Paulo Wanderley. Segundo Martelotte, ele está garantido na equipe, que terá a sua força máxima para enfrentar o Vasco. O Náutico entra em campo com Ricardo Berna, Maranhão, Alison, Leandro Amaro e Bruno Collaço; Derley, Gustavo Henrique, Martinez e Tiago Real; Rogério e Maikon Leite.
Vasco: o principal desfalque do Vasco é Juninho, que pode até mesmo abandonar a carreira se não se recuperar no início de 2014 da lesão no púbis. Dakson também está fora por lesão. André, Willie, Montoya, Francismar e Sandro Silva foram cortados da relação. Adilson Batista deu a entender que a escolha é por motivos extracampo.
Náutico: com o departamento médico sem nenhum paciente, os únicos desfalques do Náutico são os zagueiros William Alves e Diego, que estão suspensos pelo terceiro cartão amarelo.
Náutico: Auremir, Gustavo Henrique, Jean Rolt, Maranhão, Martinez e Peña.
Náutico: se não pontuar nas duas rodadas que restam, o Náutico terminará a competição com a marca negativa de ter a pior campanha de um time na era dos pontos corridos (desde 2003). Até o momento, o Timbu tem quatro vitórias, cinco empates e 27 derrotas, inferior ao América-RN de 2007, que tinha cinco gols a mais de saldo. O time, porém, não costuma ser presa fácil para o Vasco nem como visitante. Com mando cruz-maltino, são três vitórias do Vasco, uma do Náutico e quatro empates.
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