VASCO DA GAMA

TITULOS: 1COPA DO BRASIL,1 COPA LIBERTADORES DA AMERICAS ,4 BRASILEIROS ,1 COPA MERCOSUL ,1 BRASILEIRO SERIE B ,3 TORNEIROS RIO SAO PAULO ,22 CAMPEONATOS CARIOCA Fundado em 21 de agosto de 1898, o Vasco ganhou este nome em homenagem ao navegador português cuja viagem de descoberta do caminho para as Índias completava quatro séculos naquele ano. Seus criadores eram jovens remadores e em algum tempo o clube se tornou competitivo nas regatas. Em 1915 chegou aos gramados. Fundado em 21 de agosto de 1898, o Vasco ganhou este nome em homenagem ao navegador português cuja viagem de descoberta do caminho para as Índias completava quatro séculos naquele ano. Seus criadores eram jovens remadores e em algum tempo o clube se tornou competitivo nas regatas. Em 1915 chegou aos gramados.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

GALERA VASCAINA ESTAREI ENTRANDO EM MANUTENÇAO DO BLOG

E DEPOIS DE UM ANO DE ALEGREIAS E TRISTEZA C O NOSSO VASCAO E VENDO QUE O SENTIMENTO NAO PARA E NAO TEM DIVISAO.


FELIZ NATAL E UM ANO NOVO  DE MUITAS FELICIDADE E TEREMOS UM ANO DE MUITAS EMOÇOES C O VASCAO NA LUTA PARA VOLTAR NA ELITE.

CARLOS RIBEIRO

VASCAINO

SAUDAÇOES VASCAINA

sábado, 21 de dezembro de 2013

'Dívida Zero' perde força com queda e cenário político e luta por mais apoio

Projeto de torcedores que paga débitos do clube com Receita Federal atinge R$ 800 mil, mas não baterá meta do ano. Organizadores vão atrás de estratégias diferentes

Por Rio de Janeiro
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O reflexo negativo do conturbado cenário político e da péssima fase no futebol, que culminou no rebaixamento para a Série B, se estendeu para o projeto "Vasco Dívida Zero", que arrecada contribuições voluntárias para aliviar o multimilionário débito do clube com a Receita Federal. As ideias e esforços dos torcedores que tocam a iniciativa resistem bravamente, mas os depósitos, nem tanto. Nesta sexta, o movimentou bateu expressivos R$ 800 mil, mas deve ficar longe da meta de R$ 1 milhão na virada do ano por conta dos pagamentos cada vez menos regulares.
Houve mês em que o movimento embalou, recebeu aportes altos e passou de R$ 200 mil. Recentemente, porém, a média tem sido de R$ 30 mil. O desânimo está diretamente ligado com a falta de credibilidade da diretoria, apontam os organizadores. E, atrelado a isso, com o fato de que ainda há cruz-maltinos achando que a campanha foi criada pelo clube. A veia independente, no entanto, sempre norteou o grupo, que criou raízes e encontrou voz em diversos estados.
Edmilson gol Vasco x Náutico (Foto: Guito Moreto / O Globo)Abaixo do número da camisa, no jogo contra o Náutico, o nome do projeto dos torcedores (Foto: Guito Moreto / O Globo)


- Infelizmente, tudo isso tem impactado na motivação de quem ajuda. Há um descrédito muito grande por causa do panorama atual. Estamos, inclusive, esperando uma definição política para saber se haverá mais apoio, se contaremos com um trabalho de marketing ativo para tentar dar impulsão à nova campanha. Precisamos acalmar a vida do clube. Não temos patrocínio de empresa, nada financeiro, então dependemos de rede social e temos dificuldades. Mas os pagamentos continuam. Não vamos desistir - explicou Guilherme Santos.
O administrador carioca é um dos responsáveis pela negociação com a Receita sobre novas estratégias de produção para a arrecadação. Ele revelou que haverá uma reunião com a procuradoria do órgão na segunda quinzena de janeiro para tentar repassar as receitas para o Refis (Programa de Recuperação Fiscal do Governo) e para a Timemania. Só que isso depende de informações do Vasco que, segundo Guilherme, foram prometidas a várias semanas e, até agora, não foram enviadas.
- Nos deram total apoio na Receita, elogiaram a iniciativa, mas às vezes falta ação efetiva do Vasco. Fizemos umas seis ou sete reunões, o (Cristiano) Koehler nos recebeu... É difícil, temos que rebater quem cita errado a origem. É um projeto de torcedores, sem vínculos, mas todos têm que entender precisamos da instituição, mesmo que para chegar oficialmente aos vascaínos.
Juninho pernambucano vasco camisa dívida zero (Foto: Divulgação)Juninho foi um dos que vestiu a camisa "Vasco Dívida Zero" e pediu apoio (Foto: Divulgação)
Opositores internos se afastam
Durante a reta final do Brasileirão, o nome "Vasco Dívida Zero" estampou a camisa em jogos da equipe. Além disso, faixas foram espalhadas pelos estádios, oferecendo mais visibilidade. Jogadores vestiram o uniforme da campanha, posaram para fotos e gravaram vídeos. É frequente ouvir os dirigentes enaltecendo a iniciativa e reforçando o pedido de ajuda, já que o caminho é muito longo. A dívida ativa do clube neste setor é de mais de R$ 90 milhões, e apenas oito das centenas de débitos foram eliminados pelo projeto.
Como também se trata de vascaínos apaixonados, e não profissionais imparciais, o sentimento de cada um é testado a cada golpe duro em meio à crise. Houve casos em que a oposição extrema a Dinamite afastou até alguns cabeças.
- Um dos pilares da campanha é o apartidarismo. Não o apolitismo. Quando você se posiciona, acaba se envolvendo indiretamente. Mas ninguém faz campanha contra ou a favor de oposição. De um modo geral, tentamos não misturar as coisas. Dizer que ninguém ficou muito chateado com as notícias, é inverdade. Mas quem se aborrece, quer se manifestar mais abertamente contra a administração, se afasta alguns dias e depois pode até voltar a ajudar - disse Guilherme.
Campanha Vasco dívida zero com Carlos Germano (Foto: Andre Casado)Organizadores da campanha posam com Carlos Germano em São Januário (Foto: André Casado)

Nos planos do Vasco para 2014, William Barbio está pronto para voltar

Atacante estava emprestado ao Bahia, e a tendência é que retorne a São Januário

Por Rio de Janeiro
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William Barbio bahia (Foto: Richard Souza)William Barbio se diz pronto para ajudar o Vasco à voltar para a Série A (Foto: Richard Souza)
De férias e recém-casado, William Barbio aproveita os dias livres neste fim de ano para curtir a esposa e os amigos. No fim da manhã desta sexta-feira, o atacante participou de uma pelada beneficente em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Depois de disputar o Campeonato Brasileiro pelo Bahia por empréstimo e ajudar o clube a ficar na Primeira Divisão, ele espera uma definição do Vasco sobre seu futuro. O Cruz-Maltino conta com Barbio, que tem contrato até o fim de 2016, e a tendência é que ele retorne.
- Eu não sei ainda se estou voltando para o Vasco, meu empresário está conversando. Estou descansando, jogando minhas peladinhas. Quando ele tiver uma reposta, vai me falar. E se eu tiver que voltar ao Vasco vou ficar muito feliz em ajudar o clube a voltar para a Série A, que é o lugar dele - disse.
Barbio, de 21 anos, afirma que o fato de o clube ter sido rebaixado não vai interferir na decisão.
- Não, não muda nada. Se o Vasco resolver me pedir, estarei à disposição, vou me apresentar junto com o grupo para a pré-temporada e vou ajudar o Vasco a voltar para a elite.
Depois de passar por fase ruim e ser criticado pela torcida em 2012, o atacante revelado pelo Nova Iguaçu se diz mais preparado e acredita que poderá dar sua contribuição.
- A passagem pelo Bahia foi muito importante, pelo Atlético-GO também. Amadureci muito, cresci muito jogando e como homem também. Se eu voltar para o Vasco, volto maduro e confiante para fazer o meu melhor. Sempre acompanhei os jogos do Vasco, torcia para os companheiros, fiz muitas amizades. É triste, fiquei chateado com o rebaixamento, tenho contrato com o clube. Agora é fazer o máximo para voltar bem.
O grupo vascaíno retorna aos treinos no dia 6 de janeiro e viaja em seguida para Pinheiral, no Sul do estado, onde fará a pré-temporada.

Corregedoria interfere, e juíza devolve vínculo de Índio com a Penapolense

Em novo capítulo da guerra na Justiça que envolve o jogador revelado pelo Vasco, representantes de meia revertem ação na Justiça. Jovem tem acordo com Porto

Por Rio de Janeiro
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Mateus Indio vasco (Foto: Divulgação)Índio está no meio de uma briga judicial que envolve investidores e o Vasco (Foto: Divulgação)
Dois dias antes do recesso do Judiciário, o meia Matheus Índio conseguiu no Tribunal Regional do Trabalho uma nova vitória sobre o Vasco. Os representantes do jogador acionaram a Corregedoria do Tribunal Regional do Trabalho para análise da decisão da juíza Patricia de Medeiros Ribeiro, da 29ª Vara da Justiça do Trabalho. Na decisão anterior, o judiciário julgou improcedente a ação de Índio, que pedia desligamento do Vasco por atraso salarial e outros encargos trabalhistas superiores a três meses; Na última terça-feira, porém, a mesma juíza reformou sua decisão e cancelou o vínculo de Índio com o clube carioca. O novo movimento no caso é válido até o julgamento da ação dos representantes de Índio. Assim, até novos capítulos da briga envolvendo o jovem atleta e o Vasco, Índio segue ligado ao Penapolense.
Com parte dos direitos econômicos ligados a ex-dirigentes da DIS, do grupo Sonda, como do agente Guilherme Miranda, Índio se apresenta ao clube paulista em janeiro para a pré-temporada. Ele completa 18 anos em fevereiro, fica até o meio do ano e depois se transfere para o Porto. Pelo menos esta é a ideia dos investidores, que lutam para tirar o jogador do Vasco na Justiça, sem o clube receber nada. O negócio gira em torno de 5 milhões de euros - cerca de R$ 16 milhões, em contrato de cinco anos do meia com o clube português.
O advogado de Índio, Aldo Giovane Kurle, comemorou a reviravolta na Justiça. Ele havia entrado com uma ação correcional para alterar o caso.
- Entramos com pedido de esclarecimento da decisão da juíza na Corregedoria. Entendemos que o Matheus Índio tem razão na questão. Não são só salários. Ele não recebeu nada, por exemplo, das luvas de R$ 300 mil que o clube acordo com ele em contrato. Então, agora, ele é novamente jogador da Penapolense. A juíza mandou cancelar o ofício da CBF, que o recolocava no Vasco - explicou o advogado do jovem atleta.
Com o recesso do judiciário, o departamento jurídico do Vasco deve reagir somente no ano que vem ao novo passo no Tribunal Regional Trabalhista. Por enquanto, ainda não há qualquer sinal de acordo entre as partes. Em constante crise financeira, o Vasco vê em Índio uma grande venda em pouco tempo. O clube sequer considera perder o processo. Ou seja, a briga continua em 2014.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Adilson cobra agilidade da diretoria: 'Estamos um pouquinho atrasados'

De contrato renovado, técnico ressalta que rivais já estão encaminhados para 2014 e prioriza jogadores 'com espírito de grupo e que queriam crescer profissionalmente'

Por Rio de Janeiro
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adilson batista vasco joinville (Foto: Gustavo Rotstein)Adilson saiu valorizado do Brasileirão, mesmo com a queda do Vasco (Foto: Gustavo Rotstein)
Confirmado como o técnico que tentará levar o Vasco de volta à elite nacional, Adilson Batista volta às atenções para o grupo que terá em mãos em 2014. Com o obstáculo do rebaixamento e a necessária redução da folha salarial, diante das dificuldades financeiras em São Januário, a situação se tornou ainda mais sombria. Mesmo assim, o comandante quer agilidade para o clube não ficar para trás no processo de contratações.
- Um pouquinho atrasados em relação aos outros. Muitos já estão encaminhados e nós, vivenciando esse último momento, independentemente da permanência ou rebaixamento, já precisávamos ter nomes em mente para segurar esses atletas e nos reforçarmos - disse, à Rádio Globo.
E já traça o perfil de jogadores com o qual gostaria de trabalhar para o caminho ser de vitórias.
- Não podemos repetir o que houve. Precisamos encontrar jogadores disciplinados e com espírito de grupo. Atletas com espírito vencedor, responsabilidade, com senso profissional e que queiram crescer profissionalmente. É nessa linha que estamos trabalhando - avisou.
Muitos já estão encaminhados e nós, independentemente da permanência ou rebaixamento, já precisávamos ter alguns nomes em mente para segurar esses atletas e nos reforçarmos
Adilson Batista
Adilson elogiou o clube e o ambiente, que, segundo ele, foram determinantes para não ter dúvidas de que aceitaria a proposta para estender seu contrato. Seu estilo conquistou o elenco e até a diretoria, que o valorizou apesar da queda para a Série B. Foram apenas duas derrotas em sete partidas - a última, para o Atlético-PR, foi derradeira.
- Fico contente, é um clube que gostei de trabalhar. Período de só sete jogos, 40 dias... a gente gostaria de ter atingido o objetivo, claro. Mas o ambiente é positivo, conheci pessoas compromissadas, o torcedor ajudando, energia boa. Não fui para o Vasco com esse propósito (de disputar a Série B), mas vi dedicação, seriedade e já vinha conversando com a direção para encaminhar algumas coisas.
O treinador está de férias em Curitiba e só retorna ao Rio de Janeiro provavelmente depois do Réveillon. No fim de semana, ele encarou a perda da mãe, que estava doente, no interior do Paraná. Entre os dias 8 e 10, a delegação parte para Pinheiral para a pré-temporada, local que Adilson revela já ter conhecido e que garantirá uma boa estrutura para os atletas.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

NAO VAMOS COMPRAR OS CARROS DA NISSAN,.. Após cancelar patrocínio, empresa vira alvo da torcida do Vasco na web

Revoltados, internautas sugerem boicote à montadora Nissan. Empresa rompeu contrato após pancadaria envolvendo integrantes de torcidas organizadas em Joinville

17 de dezembro de 2013 11:42:27 Atualizado em 17 de dezembro de 2013 12:02:15 Marcelo Bruzzi 185871
Após cancelar patrocínio, empresa vira alvo da torcida do Vasco na webDecisão da Nissa mobiliza vascaínos na web (Crédito: Reprodução/Facebook )

Um dia depois de anunciar o cancelamento do contrato de patrocínio com o Vasco, a Nissan virou alvo da torcida carioca na internet. A todo momento, surgem críticas na página oficial da montadora no Facebook. O comunicado da rescisão contratual foi divulgado na rede social e ganhou milhares de comentários de internautas revoltados. “Empresa que não respeita contratos não merece credibilidade. Confundir uma instituição de 115 anos de vida, que tem história marcada em diversas lutas sociais importantes para o Brasil e para o mundo, com meia dúzia de bandidos é uma vergonha”, afirmou um torcedor.
No comunicado oficial, a Nissan informou que a decisão foi tomada após a pancadaria envolvendo integrantes de torcida organizada do Vasco no jogo contra o Atlético-PR, na Arena Joinville. “A direção considera que os atos de violência são incompatíveis com os valores e princípios sustentados e defendidos pela empresa em todo o mundo”, diz a nota. Em protesto, muitos torcedores publicaram imagens com marcas concorrentes da Nissan na página da montadora japonesa no Facebook. 
O contrato de patrocínio com o Vasco havia sido assinado em junho de 2013 e a duração prevista era de quatro anos. Um comunicado feito por torcedores circula na internet. "Podemos afirmar que os atos de vandalismo e violência no trânsito praticados por motoristas que estavam dirigindo carros da Nissan são incompatíveis com os valores e princípios de responsabilidade no trânsito que a empresa deveria garantir".
Outros internautas, no entanto, defenderam a atitude da montadora. "Quer dizer que os torcedores cumpriram o contrato... Estavam lá só incentivando a equipe?", perguntou um rapaz

Conselho Fiscal reprova contas do Vasco pelo quarto ano consecutivo

Após 2009, 2010 e 2011, balanço financeiro de 2012 é reprovado por membros de controle do clube. Conselheiros devem votar em cima de documento até o fim do ano

Por Rio de Janeiro
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Hélio Donin presidente conselho fiscal Vasco (Foto: Divulgação Vasco)Donin, presidente do Conselho Fiscal, emitiu parecer de reprovação das contas do clube (Foto: Divulgação)
O Conselho Fiscal do Vasco entregou na tarde desta terça-feira um parecer pedindo a reprovação das contas do clube de 2012. O documento foi entregue na secretaria do clube e deve chegar nas mãos dos conselheiros nos próximos dias. A ideia é levar a análise negativa a respeito do balanço financeiro e fiscal do clube para votação em sessão do Conselho Deliberativo, que deve ser realizada até o fim de 2013. Foi o quarto ano consecutivo que o Conselho Fiscal vascaíno emitiu parecer de reprovação sobre as contas do Vasco. Em 2009, 2010 e 2011 a contabilidade do clube só foi aprovada após ajustes e com ressalvas, após votação no Conselho Deliberativo do Vasco.
Entre os principais problemas encontrados, há falta de documentos de lançamentos feito pela contabilidade do clube, questões feitas pelo Conselho Fiscal, mas não respondidas ou não esclarecidas pela administração vascaína, além de muitos erros em contas simples. Contratos com a empresa do programa de sócios antigo, a Jeff Sports, e a com a patrocinadora esportiva Penalty estão entre os principais motivos de insatisfação dos últimos balanços do clube. Sem vice-presidente de finanças desde a saída de Nelson Rocha, que se lançou candidato à presidência esta semana, em setembro de 2012, o clube recebeu apenas em julho deste ano um profissional para cuidar da área: Jorge Almeida, diretor executivo de finanças do Vasco.
- Fui informado nesta tarde (de terça) sobre o parecer negativo. Ainda não li o documento e as observações, mas fiz tudo o que era possível para atender ao Conselho e para defender a administração do clube - disse o diretor financeiro do Vasco.
O Conselho Fiscal do Vasco é composto por três membros. Helio Donin, presidente, e os membros efetivos Antonio Barrozo Filho e João Marcos Gomes de Amorim. Além do parecer negativo por quatro anos seguidos, o trio do controle das contas do clube foi unânime na reprovação das contas pelo segundo ano consecutivo. O trabalho já começou com muito atraso. Na verdade, antes da publicação do balanço financeiro de 2012, até o fim de abril, as contas vascaínas já deveriam ter passado pelo Conselho Fiscal e depois aprovadas pelo Conselho Deliberativo. No Vasco, porém, a análise parcial das contas do último ano começou com atraso inicial de três meses. Isto porque o balanço de 2011, que obteve originalmente parecer de reprovação dos fiscais do clube, só foi aprovado em fevereiro no conselho deliberativo. Todo o atraso e tantos problemas, evidentemente, já prejudicam a análise do balanço de 2013.
Nos bastidores, o novo velho motivo para tantos problemas nas contas apresentadas de 2012 foi a correria para a entrega do balanço publicado no fim de abril. Segundo uma fonte ouvida pelo GloboEsporte.com, desta vez há mais de 90% das contas feitas erradas. 
- Há muita repetição de erros, que vem de 2010, continuou em 2011 e segue no balanço. Infelizmente, são problemas muito grandes. Por isso mais um ano de parecer negativo. O clube não vem evoluindo no seu funcionamento, não aprende com seus erros, a verdade é essa. O resultado está aí no dia a dia - comentou João Marcos Gomes de Amorim, um dos membros do Conselho Fiscal.
A expectativa é de que os conselheiros do clube recebam o documento em uma semana e apreciem o parecer do Conselho Fiscal a tempo da reunião de fim de ano do Conselho Deliberativo. Enquanto isso, o clube tenta adiantar a análise das contas de 2013 e ainda, ao mesmo tempo, preparar um novo plano de orçamento para 2014. Na Série B do futebol brasileiro, o Vasco custa muito mais a se organizar fora do que dentro de campo.

Marcelo Lomba estaria insatisfeito no Bahia; Goleiro pode acertar com Vasco

Em 18/12/2013 13:36
 
Marcelo LombaMarcelo Lomba
Foto: varelanoticias.com.br
Marcelo Lomba tem contrato com o Bahia até o final de 2014, mas pode deixar o clube durante as férias. É que o Vasco demonstrou sério interesse em contar com o goleiro tricolor para a próxima temporada - antes, o time carioca tinha sondado Omar, reserva de Lomba.
O iBahia Esportes procurou a diretoria do Esquadrão, mas ninguém atendeu às ligações. Informações de bastidores, no entanto, dão conta de que Marcelo Lomba, apesar de adaptado ao Bahia e a Salvador, não está feliz com o fato de, nos últimos anos, ter lutado para não cair no Brasileiro.
Mas Lomba não é unanimidade no Vasco. O Clube carioca também procurou Dida, que não renovou com o Grêmio, e Martín Silva, vice-campeão da última Libertadores pelo Olímpia. O time deve acertar com o seu goleiro para 2014 antes do Natal, dizem os dirigentes.
Fonte: iBahia

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Vasco deve fazer reunião por Martín Silva e Aranda até esta quarta-feira

Empresário dos jogadores está no Rio para adiantar negociação por goleiro e volante

Por Rio de Janeiro
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Rever e Aranda atlético-mg e aranda (Foto: Agência AFP)Aranda tenta roubar a bola de Réver na final da
Libertadores, no Mineirão (Foto: Agência AFP)
O interesse do Vasco em contratar o goleiro Martín Silva pode começar a ganhar ares oficiais até esta quarta-feira. O empresário do ex-camisa 1 do Olímpia está no Rio de Janeiro planeja se reunir com a diretoria do clube carioca para tratar do assunto. Ele, inclusive, anunciou em seu Twitter. Outro nome em pauta é o volante Eduardo Aranda, também oriundo do clube paraguaio.
Principal concorrente cruz-maltino por Silva, o Inter não fez mais contatos desde que acabou o Campeonato Brasileiro e está atrás na disputa. Assim, a expectativa é a de que o Vasco faça uma oferta para encaminhar o reforço e transformar o namoro antigo em casamento. A posição é das carentes no elenco, já que Michel Alves, Alessandro e Diogo Silva não se firmaram em 2013. O goleiro está com 30 anos, tem 1,87m e disputou a Copa de 2010 pela seleção uruguaia.
- Estou só esperando uma ligação do Vasco - disse o agente Régis Marques, que costuma intermediar conversas entre brasileiros e os clubes sul-americanos.
Martin Silva goleiro do Olimpia (Foto: AFP)Uruguaio Martín Silva, de 30 anos, em ação em treinamento do Olímpia (Foto: AFP)


Ambos os jogadores deixaram o vice-campeão da Libertadores recentemente por via judicial, já que tinham salários e premiações atrasadas. A ex-equipe ainda luta para reavê-los e receber uma indenização pelas negociações. Em setembro, o Olímpia cobrava US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 3,5 milhões) para liberar o goleiro, destaque da campanha que só parou no Atlético-MG na final. Assim, o caminho está livre, mas cada contratação não será sem custo.
A diretoria cruz-maltina não atendeu às ligações para confirmar o interesse em Aranda, de 28 anos e foi oferecido a Flamengo e Corinthians. Com a reformulação do grupo diante do rebaixamento para a Série B, é provável que o setor fique desfalcado. Fillipe Soutto será devolvido ao Atlético-MG, e Wendel, com salário alto, pode sair de São Januário. O cabeça de área paraguaio tem passagens pelos uruguaios Nacional e Defensor anteriormente.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Rebaixamento mantido: STJD rejeita reconsideração sobre ação do Vasco

Presidente do órgão reitera decisão sobre não inverter os pontos do jogo contra o Atlético-PR, por conta da briga em Joinville. Clube carioca ainda pode recorrer

Por Rio de Janeiro
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Julgamento Atlético-PR x Vasco (Foto: Gustavo Rotstein)Ação sequer foi julgada (Foto: Gustavo Rotstein)
O presidente do STJD, Flavio Zveiter, rejeitou pela segunda vez a ação do Vasco para obter os pontos por meio de impugnação da partida contra o Atlético-PR, no dia 8 de dezembro, e manteve o rebaixamento do clube para a Série B sem haver julgamento, após o resultado de 5 a 1 no campo. A tendência é que o departamento jurídico dos cariocas acate a decisão, mas ainda cabe recurso no tribunal contra a posição de Zveiter, tomada nesta segunda-feira e confirmada pelo próprio.
- Já encaminhei minha decisão ao tribunal e mantive a decisão - confirmou o presidente do órgão, rapidamente, enquanto acompanhava, na sede do tribunal, o julgamento que envolve a Portuguesa e pode salvar o Fluminense do descenso em caso de condenação lusa.

A cartada cruz-maltina tinha a ver com a briga generalizada na arquibancada da Arena Joinville, que causou interrupção do jogo por 73 minutos, maior do que permitiria o regulamento da CBF. Sendo assim, em teoria, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro deveria encerrar o confronto. Além disso, o Vasco ainda reclama que a confusão foi iniciada pela torcida do Furacão e que não havia condições psicológicas nas equipes e até de segurança para a bola continuar rolando.
despacho pedido impugnação (Foto: Editoria de Arte)Despacho de Flavio Zveiter que indeferiu o pedido do Vasco na semana passada (Foto: Editoria de Arte)


A única saída, agora, é recorrer em última instância ao STJD, conforme explicou o próprio Zvieter. A tentativa, no entanto, é bastante incomum. O presidente do tribunal havia indeferido o primeiro pedido na quinta-feira passada sob alegação, no despacho, de que o Regulamento Geral das Competições relata que o árbitro pode decidir pela suspensão, mas não é obrigado a fazê-lo. A advogada Luciana Lopes se disse chocada com a atitude e prometeu insistir

Julgamento STJD

Acompanhe o julgamento no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) sobre a escalação irregular de atletas de Portuguesa e Flamengo.

VASCO LEVA R$3,5 MILHÕES E MAIS LATERAL POR MARLONE

VASCO LEVA R$3,5 MILHÕES E MAIS LATERAL POR MARLONE
O acerto de Marlone e Cruzeiro está muito próximo de ser concretizado. Um grupo de investidores vai adquirir os direitos do meia por R$5,5 milhões e repassá-lo ao clube mineiro. Na negociação, o Vasco ficará com R$3,5 milhões, o passe de Pedro Ken em definitivo e o lateral-esquerdo Everton, reserva de Egídio na conquista do Campeonato Brasileiro.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Curtinha: sem data, Vasco oficializa nova pré-temporada em Pinheiral

Diretoria e comissão técnica optam por repetir a dose CT no Sul do estado do Rio

Por Rio de Janeiro
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Treino Vasco em Pinheiral (Foto: Vinícius Gonçalves / Divulgação Vasco)Treino do Vasco em Pinheiral, em janeiro de 2013 (Foto: Vinícius Gonçalves / Divulgação Vasco)
Após definir internamente em novembro, o Vasco tornou oficial em seu site que repetirá a dose na pré-temporada em Pinheiral, no Sul do Estado do Rio de Janeiro. O CT João Havelange, inaugurado em 2012, será a casa do elenco em janeiro mais uma vez. A data, no entanto, ainda não foi definida. Como a reapresentação ainda está em aberto, a viagem pode ser dia 8 ou 10.
A delegação retorna no sábado, dia 18, véspera da estreia no Campeonato Carioca, contra o Boavista, em São Januário. Por conta do calendário desta temporada, o trabalho será ainda mais curto do que o normal. Nos últimos dois anos, por exemplo, o fim das férias foi no dia 4.
Durante a Copa das Confederações, em junho, o Vasco também utilizou as instalações e se manteve recluso, sem amistosos ou excursões. Na época, o comando ainda era de Paulo Autuori, que pediu demissão pouco depois. Locais mais expostos à badalação da torcida, como em capitais no Nordeste ou em Foz do Iguaçu, novamente foram descartados. O Flamengo foi outro carioca que também já alugou o espaço, que será CT oficial de seleções na Copa.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Advogada do Vasco demonstra surpresa com decisão do STJD

Clube ainda vai tentar um pedido de reconsideração e se apoia no artigo 19 do regulamento geral de competições da CBF

Por Gazeta Press 12/12/2013, às 21h32
O Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) negou nesta quinta-feira o recurso do Vasco para impugnar a partida contra o Atlético-PR, no último domingo. Advogada do clube na causa, Luciana Lopes se mostrou surpresa com a decisão e prometeu tentar de todas as maneiras fazer valer a interpretação do clube quanto ao regulamento do Campeonato Brasileiro.
"Confesso que fiquei bastante surpresa, não esperávamos uma decisão dessa. E agora vamos nos reunir, pois iremos tentar um pedido de reconsideração ou um mandado de garantia. O que o Vasco quer é que essa impugnação de partida seja levada a julgamento, e entendemos que não há motivo para que a decisão seja monocraticamente", afirmou Luciana à 'Rádio Tupi'.
O Vasco deu entrada à ação na noite desta quarta-feira, com o objetivo de obter os três pontos da partida. O Cruz-Maltino se baseia no artigo 19 do regulamento geral de competições da CBF, que prevê que um jogo pode ser interrompido por até 60 minutos. Devido aos incidentes entre torcedores das duas equipes na Arena Joinville, o duelo ficou paralisado por 71 minutos.
"O código é bem claro: existem os motivos pelos quais a impugnação pode ser indeferida de plano, mas nós entendemos que não. O recurso foi feito a tempo, as custas foram recolhidas, os pressupostos processuais presentes. O presidente do STJD disse que não havia justa causa para a impugnação, era livre arbítrio do árbitro continuar a partida. Ele entra no mérito para indeferir, mas entendemos que não. Tenho certeza que ele vai reconsiderar isso", conclui a advogada.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

STJD nega pedido de impugnação e mantém placar de Furacão x Vasco

Presidente Flávio Zveiter julga improcedente a ação do clube cruz-maltino, que responsabilizava os paranaenses pela falta de segurança na partida

Por Rio de Janeiro
Flávio Zveiter, presidente do STJD (Foto: Reprodução / SporTV)Flávio Zveiter, presidente do STJD
(Foto: Reprodução / SporTV)
Por meio de seu presidente, Flávio Zveiter, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) rejeitou o pedido do Vasco de impugnação da partida contra o Atlético-PR, realizada no último domingo, em Joinville (SC). A informação foi confirmada pelo procurador geral do tribunal, Paulo Schmitt. Dessa forma, não haverá julgamento sobre o caso e será mantido o resultado de vitória por 5 a 1 dos paranaenses, confirmando o rebaixamento cruz-maltino, que, entretanto ainda poderá fazer um pedido de reconsideração, a ser avaliado novamente pelo presidente do tribunal.
Em ação enviada ao STJD na noite da última quarta-feira, o departamento jurídico do Vasco reforçava a responsabilidade do Atlético-PR na realização da partida sem policiamento e também  do árbitro Ricardo Marques Ribeiro, pelo que considera um descumprimento do regulamento da CBF. Nas diretrizes da confederação, o árbitro poderia adiar, interromper ou suspender a partida após aguardar 30 minutos pelo fim do motivo da paralisação da partida, acrescidos de mais 30 minutos. O jogo, ao todo, ficou parado 73 minutos. Com a intenção de provar falta de preparo e de medidas minimamente prudentes do Atlético-PR em oferecer segurança a todos no estádio, o Vasco esperava ser declarado vencedor da partida no tribunal e, assim, somar três pontos para evitar o rebaixamento.
- O Vasco ainda não foi intimado oficialmente, por enquanto. Ainda preciso ver em quais fundamentos essa decisão foi tomada - afirmou o diretor jurídico do Vasco, Gustavo Pinheiro.
No despacho que nega o pedido de impugnação da partida, a explicação se refere à palavra usada no regulamento para rebater a tese utilizada pelo Vasco. Como diz o Regulamento Geral das Competições que o árbitro pode decidir pela suspensão da partida após 60 minutos, mas não diz que deve, ele não seria obrigado a encerrar o jogo após período maior de paralisação.
despacho pedido impugnação (Foto: Editoria de Arte)Trechos do despacho que nega o pedido do Vasco (Foto: Editoria de Arte)


Caso o presidente do STJD decida reconsiderar o pedido do Vasco e levar a questão a julgamento, ele será feito pelo Pleno, sem passar por alguma das comissões disciplinares.
Nesta sexta-feira, a partir de 13h, o STJD vai julgar um outro processo relativo ao jogo entre Atlético-PR e Vasco. Os dois clubes foram denunciados pela Procuradoria pela briga de suas duas torcidas na Arena Joinville, correndo o risco de perderem mandos de campo e serem punidos com multas. Também foram denunciadas as federações de futebol do Paraná e de Santa Catarina e o árbitro Ricardo Marques Ribeiro.

Vasco tem Rodrigo Caetano e mais dois nomes para a direção do futebol

Anderson Barros e Newton Drummond, o Chumbinho, também são estudados para reestruturar elenco. Decisões do treinador serão avaliadas por Ricardo Gomes

Por Rio de Janeiro
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Rodrigo Caetano na Footcon (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Rodrigo Caetano saiu do Flu no início desta semana (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
No balanço da temporada, a direção do Vasco avaliou como um erro os poderes exclusivos do treinador na hora de dispensar e contratar atletas. Por indicação de Paulo Autuori, o zagueiro Rafael Vaz veio com status de titular e virou dispensável com Dorival Júnior. O treinador, dispensado sete rodadas antes do rebaixamento e que caiu depois com o Fluminense, trouxe o desconhecido meia Francismar, que pouco acrescentou ao elenco vascaíno. Para 2014, ainda sem saber qual divisão vai disputar do Campeonato Brasileiro, a rearrumação do futebol vascaíno passa pela contratação de um executivo de futebol experiente.
O nome preferido, até pela ligação com o Vasco e entrosamento com Ricardo Gomes, é o de Rodrigo Caetano, como revelou o vice-presidente de futebol Ercolino de Luca. No entanto, outro profissional muito bem avaliado em São Januário é Anderson Barros. O diretor de futebol deixou o Bahia na última semana e faz parte dos planos da direção. Newton Drummond, do Internacional, também está na pauta. Curiosamente, em 2012, Chumbinho, como é conhecido o profissional colorado, chegou a vir para o Rio de Janeiro e seria apresentado pelo então vice de futebol José Hamilton Mandarino, mas de última hora foi vetado pelo presidente Roberto Dinamite - que acabou promovendo Daniel Freitas de supervisor a diretor do futebol.
Embora a estrutura do futebol - e do clube, de modo geral - ainda esteja indefinida, Ricardo Gomes vai ocupar novamente o posto de diretor técnico. Em 2012, com Gaúcho de treinador, ele também fez esse papel. Agora, a intenção é de uma influência e poder de decisão maior do diretor de futebol, tanto no plano tático e técnico, como na avaliação de contratações, indicação de jogadores e dispensas. A execução das tratativas do mercado do futebol vai ficar com o profissional contratado. O Vasco espera finalmente pôr em prática a filosofia de comitê de discussão do futebol, que chegou a ser ensaiada no ano passado com René Simões, então diretor de futebol, Ricardo Gomes e Paulo Autuori. Mas o trio não mostrou harmonia.
Nesta quinta e sexta-feira, o clube promove novas reuniões para avaliação de elenco, análise de lista de jogadores oferecidos e espera já avançar nas primeiras contratações. Existe a certeza em São Januário de que, apesar da crise financeira, o Vasco não soube aproveitar as oportunidades de negócio que o mercado disponibilizou e os treinadores recusaram. Marcelo Grohe, goleiro do Grêmio, Fernandinho, atacante do Atlético-MG, são uns dos nomes que foram oferecidos e não foram contratados porque Dorival Júnior considerou dispensáveis.

Recurso do Vasco diz que a decisão de realizar jogo era 'temerária e ilegal'

Clube conduz estratégia lembrando responsabilidade do Atlético-PR na realização da partida sem policiamento e reforça que árbitro descumpriu regulamento da CBF

Por Rio de Janeiro
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Na ação entregue na noite desta quarta-feira pelo Vasco no Superior Tribunal de Justiça Desportiva, o clube aposta na insegurança exposta na briga que paralisou o jogo marcado para a Arena Joinville. No documento, o departamento jurídico vascaíno reforça a responsabilidade do Atlético-PR na realização da partida sem policiamento e também responsabiliza o árbitro pelo que considera um descumprimento do regulamento da CBF. Nas diretrizes da confederação, o árbitro poderia adiar, interromper ou suspender a partida após aguardar 30 minutos pelo fim do motivo da paralisação da partida, acrescidos de mais 30 minutos. O jogo, ao todo, ficou parado 73 minutos. Com a intenção de provar falta de preparo e de medidas minimamente prudentes do Atlético-PR em oferecer segurança a todos no estádio, o Vasco espera ser declarado vencedor da partida no tribunal. E desta forma, somar três pontos e evitar o rebaixamento.
Vasco recurso do STJD (Foto: Reprodução)Confiante em impugnação da partida, Vasco entrou com recurso nesta quarta-feira no STJD (Foto: Reprodução)
Segundo a ação do Vasco, a realização da partida representou um "total descumprimento do Regulamento Geral das Competições (RGC) pelo árbitro da partida". Na defesa de seus argumentos, o clube carioca cita no documento que a falta de policiamento no estádio de Joinville tornava "absolutamente temerária e ilegal" a decisão do juiz de iniciar a partida e depois reiniciá-la, ainda mais após as violentas brigas nas arquibancadas da Arena.
O Vasco espera para a semana que vem o julgamento do caso. No entendimento do departamento jurídico do clube, a falta de policiamento, somado aos acontecimentos da partida, que ficou paralisada por mais de uma hora aos 17 minutos, obrigava o árbitro a suspender o jogo. O clube também se orienta pela própria súmula do juiz, que cita não ter havido mais qualquer incidente até o fim do jogo, mas relata que os torcedores atleticanos arremessaram uma peça de torneira metal perto de um dos assistentes e ainda que vascaínos jogaram pedras no goleiro Weverton - ambas ações na segunda etapa. Em relato dos dirigentes vascaínos, o juiz foi coagido por representantes do Atlético-PR e da CBF para forçar o reinício do jogo. O Vasco alega também que o juiz avisou que colocaria abandono de partida na súmula, caso o time saísse de campo. 
- O árbitro dizia no início, quando descemos para o campo, que queria acabar o jogo. Tinha medo de assumir a responsabilidade pelo que pudesse acontecer. Na verdade, todo o clima estava criado desde antes do jogo pelo (Mário Celso) Petraglia. Ele botou fogo no jogo a semana inteira, parecia que queria que acontecesse isso - lembrou o vice-presidente de futebol do Vasco, Ercolino de Luca.