Comissão reconhece erro contra o Vasco, mas descarta punir árbitro

Jorge Rabello, presidente da comissão de árbitros do Rio, minimiza erro de auxiliar de linha no Clássico dos Milhões; bola passa 33 centímetros da linha do gol de Felipe

Por Renan MoraisRio de Janeiro

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Ciente do erro na não marcação do gol assinalado pelo meio campo Douglas, no clássico entre Flamengo e Vasco, neste domingo, o presidente da comissão de arbitragem do Rio de Janeiro, Jorge Rabello reconheceu a falha do auxiliar de linha Rodrigo Castanheira. No entanto, ele descartou qualquer punição no caso.

- Não vai haver punição. Se ele estava de frente para o lance e não marcou é porque não viu. Teria toda a liberdade para se comunicar com Eduardo Guimarães (juiz central) e confirmar o gol. Não há como se opor às imagens do replay. Infelizmente ele errou. Normal. Assim como o outro auxiliar de linha acertou ao marcar gol para o Flamengo no segundo tempo do jogo - justifica, reiterando que a comunicação entre árbitros deve acontecer por meio de ponto eletrônico.

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 Rabello garantiu, também, que o caso será levado a equipe da comissão carioca de arbitragem para ser discutido na terça. As imagens da partida, bem como as dos lances em questão, serão exibidas no encontro.

- Vamos analisar para aprimorarmos este recurso de juiz de linha. É uma experiência que temos desde 2008 e não há registros de um erro como este - conclui.

Vasco divulga apoio a Tinga: 'Esta luta também faz parte da nossa história'

Volante cruzeirense foi alvo de racismo em partida da Libertadores, e clube carioca, com histórico na luta contra o preconceito, mostra solidariedade

Por GloboEsporte.comRio de Janeiro

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Depois de ganhar extremo apoio de grandes jogadores, como Ronaldo e Neymar, e de diversas torcidas nas redes sociais, o volante Tinga ganhou mais um aliado na luta contra o racismo: o Vasco. O clube carioca divulgou oficialmente uma imagem com os dizeres "Respeito e Igualdade" e "Essa luta também faz parte da nossa história", além da hashtag que ganhou força na internet após o episódio ocorrido na noite de quarta-feira, na partida entre Real Garcilaso e Cruzeiro, pela Libertadores: "#FechadocomoTinga". O volante cruzeirense foi alvo da torcida peruana, que imitou macacos com a entrada do jogador na partida.

"#FechadocomoTinga": Vasco mostra solidariedade com o jogador cruzeirense (Foto: Reprodução )

O Vasco tem história na luta contra o preconceito racial dentro do futebol. Em 1923, o clube viveu o episódio dos "Camisas Negras", quando se recusou a demitir seus jogadores negros e mulatos para participar do campeonato do ano seguinte. Isso foi considerado um marco, e o Cruz-Maltino inclusive recebeu, recentemente, homenagens em fórum contra o racismo. Em 2011, lançou um terceiro uniforme em alusão à época, com a campanha "Eu Abro Mão".

Vasco e Nissan chegam a acordo e assinam distrato sem indenização

Diretoria e multinacional cancelaram contrato nesta semana. Em seis meses, clube recebeu R$ 7 milhões do primeiro ano, mais parte de adiantamento do segundo ano

Por Raphael ZarkoRio de Janeiro

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Curto casamento: em agosto, Dinamite posava sorridente com a nova patrocinadora (Foto: Divulgação)

Depois de pouco mais de um mês de negociação, Vasco e Nissan puseram fim nesta semana ao contrato de patrocínio esportivo. A diretoria do clube e da montadora assinaram o distrato e já não tem mais qualquer vínculo oficialmente. Ao contrário da expectativa anterior, porém, o Vasco não recebeu novos valores de indenização pelo encerramento do contrato de quatro anos. Tampouco precisou devolver a verba adiantada que já havia recebido pelo segundo ano de exibição da marca na camisa do Vasco.
A montadora decidiu deixar o Vasco depois da violenta briga da última rodada do Brasileiro entre torcidas organizadas do Atlético-PR com os vascaínos. A decisão pegou de surpresa o clube de São Januário, mas não houve conversa para prosseguimento da parceria. Apesar do contrato não prever multa rescisória, o Vasco se sentia prejudicado por interromper em seis meses um contrato de quatro anos e buscou, num primeiro momento, a indenização nas negociações.
No entanto, após rodada de reuniões e discussões jurídicas, Vasco e Nissan, que já havia efetuado o pagamento adiantado do primeiro ano (R$ 7 milhões) na assinatura do contrato e ainda uma parcela do segundo, terminaram por entrar em consenso: o clube não receberia mais nada pelo desfecho da parceria e também não ressarciria nada à montadora japonesa pelos pagamentos antecipados.
No entendimento da diretoria do Vasco, que confirmou ao GloboEsporte.com a informação do distrato assinado esta semana, o clube não sai no prejuízo, apesar de agora ter que correr atrás de um novo parceiro para a camisa. O raciocínio é o seguinte: em seis meses, a Nissan pagou o valor pelo ano inteiro e ainda outra parcela por um novo período que não será cumprido.
Reposição complicada
O clube negocia com duas montadoras chinesas para ocupar a vaga da Nissan: Chery e Lifan, mas reconhece que um fechamento de negócio ainda deve demorar algum tempo. Para a manga da camisa, porém, uma marca carioca de guaraná natural está perto de ser anunciado como novo patrocínio. Os valores giram em torno de R$ 5 milhões por um ano. Há ainda a expectativa de definir os dois espaços restantes na camisa até março para agregar, no total, cerca de R$ 16 milhões a mais. Hoje, só a Caixa Econômica Federal e a Tim estão expostas no uniforme.

Rodrigo Caetano não descarta volta de Felipe: 'É obrigação conversar'

Mesmo com iminente acerto com Douglas, diretor executivo revela que ainda cogita repatriar o meia, de 36 anos, e promete colocá-lo 'na pauta de discussão em breve'

Por GloboEsporte.comRio de Janeiro

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Felipe pode voltar para encerrar a carreira no clube onde começou (Foto: Alexandre Cassiano / Globo)

O nome de Felipe paira por São Januário desde o fim do ano passado, mas pareceu perder força com a iminente contratação de Douglas para o mesmo setor. No entanto, o diretor executivo do Vasco, Rodrigo Caetano, não abre mão de pelo menos tentar a contratação do Maestro, de 36 anos. Ele elogiou o jogador e revelou que a possibilidade estará "na pauta em breve". De forma curiosa, Caetano evita citar o Fluminense, ex-casa dos dois, e o trata apenas como "o outro clube".

- Eu, particularmente, gostaria muito (de contratar Felipe). Tive a oportunidade de trabalhar com Felipe no Vasco, depois no outro clube, sempre tive um excelente convívio, e ele demonstrou aqui e no outro clube que pode ajudar tanto dentro como fora de campo. Nós não conversamos sobre isso, muito provavelmente será pauta de discussão em breve, por conta de ele estar sem contrato. É nossa obrigação conversarmos a respeito, mas não posso dar uma resposta pois ainda não a tenho - afirmou, em entrevista ao programa Caldeirão Vascaíno, na Rádio Livre.
A questão do camisa 6, ídolo da torcida, é basicamente salarial. Ele já manifestou seu interesse em jogar por mais uma temporada e considera o Vasco, onde foi formado, o lugar ideal para se aposentar, devido à ligação afetiva. A diretoria, porém, estabeleceu um piso salarial de R$ 150 mil em razão do rebaixamento para a Série B. Felipe ganhava R$ 300 mil nas Laranjeiras. A falta de propostas concretas neste nível pode pesar para uma redução e um desfecho positivo.

Nós não conversamos sobre isso, muito provavelmente será pauta de discussão em breve, por conta de ele estar sem contrato. É nossa obrigação conversarmos a respeito 

Rodrigo Caetano

Pelo menos um time da elite nacional e outro do Catar, onde o meia se destacou por cinco anos, fizeram contato, mas a negociação não avançou. O America também sonhou em fazer um contato, mas foi rejeitado com veemência pelo craque com a frase "me respeita, c..." Ele justificou que foi apenas assistir a um treino em Edson Passos e rechaçou a polêmica, assegurando que não foi com desrespeito.
A aposentadoria de Juninho é outro facilitador para um possível retorno de Felipe. Ambos tiveram atritos no relacionamento entre 2011 e 2012. O Reizinho atribuiu o problema a ciúmes e vaidade. Além disso, raramente eram escalados juntos pela idade avançada.
Atacante na mira e apoio a Adilson
Por outro lado, não é novidade que o ataque seja alvo da diretoria. Sem desespero, o Vasco procura um camisa 9 - número que, aliás, está vaga na relação fixa. É provável que este reforço só chegue à Colina para a Copa do Brasil e o Brasileiro, já que as inscrições para o Campeonato Carioca se encerram na semana que vem. O elenco dispõe de Edmílson, Thalles, William Barbio e Everton Costa, além da utilização mais adiantada de Montoya e Bernardo, pelas pontas.

Adilson Batista eventualmente é contestado pela torcida (Foto: Ernesto Carriço / Agência Estado)

- Se tivermos uma definição favorável em relação ao Douglas, vamos focar no ataque. Claro que estaremos atentos em boas oportunidades no mercado. Esperamos definir a situação do meia de ligação e, posteriormente, iremos em busca de mais um atacante.
Em baixa com a torcida por recentes escolhas técnicas, Adilson Batista foi defendido por Rodrigo Caetano, que disse que a escolha por poupar parte dos titulares foi baseada em dados físicos. O técnico renovou por um ano, apesar de não ter conseguido salvar o Vasco da queda.
- Em relação ao Adilson, estou há 40 dias trabalhando com ele. Estamos satisfeitos, ele trabalha muito, é um estudioso. Sei que houve muitas cobranças em relação a escalação da equipe por conta do empate (com o Nova Iguaçu) que não esperávamos e não queríamos (...). O ideal é que não tenhamos nenhuma perda, vimos isso com o Adilson, Daniel Gonçalves(preparador físico), os fisiologistas, e uma perda poderia acarretar o afastamento de um atleta até o fim da Taça Guanabara - disse o executivo, lembrando o clássico contra o Flamengo, neste domingo.

Após Nissan, montadoras chinesas disputam vaga na camisa do Vasco

Clube negocia com Chery e Lifan, mas vê processo demorado. Acordo para manga com marca de Guaraná está praticamente fechado e deve ser anunciado em breve

Por André CasadoRio de Janeiro

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Carros da Lifan e da Chery crescem no mercado (Foto: Divulgação)

O Vasco está mesmo imbuído em permanecer envolvido no mercado automobilístico. Após a rescisão unilateral da japonesa Nissan, em dezembro, o clube agora negocia com duas marcas chinesas. Trata-se da Chery e da Lifan, ambas para ocupar o espaço deixada pela concorrente na camisa. O processo, porém, é considerado demorado pelo fato de a matriz estar alocada do outro lado do mundo, assim como no caso da parceira anterior, que levou meses para fechar.
A primeira empresa tem reunião marcada para os próximos dias e está em estágio embrionário, embora já tenha conversado com diretores em outra época. Já a outra foi colocada em contato com o departamento de marketing há algumas semanas e se interessou pelo mercado. Em seguida, receberam a proposta através de seus representantes e submeteram aos chineses, mas ainda não houve retorno oficial. A principal força da China do ramo é a JAC Motors, que até foi procurada há quase dois anos, mas diz que só pensará no assunto em 2015. Tanto a Chery quanto a Lifan pensam em ter fábricas no país e vêm crescendo suas vendas.
A intenção do Vasco é elevar um pouco os valores da Nissan - que eram de R$ 7 milhões anuais - para R$ 8 milhões, mesmo com o baque da queda para a Série B. A justificativa é a de que a visibilidade pode ser maior. Vale lembrar que este não é o patrocinador master, espaço que pertence à Caixa Econômica Federal. O clube não abre mão do contrato de um ano e descarta a soluções pontuais, condição eventual de marcas estreantes no futebol ou até de menor porte.

A Caixa paga ao Vasco R$ 15 milhões anuais, enquanto o espaço menor, que era da Nissan, deve ficar em R$ 8 milhões. Já a manga da camisa custa entre R$ 4 milhões e R$ 5 milhões  às empresas

Ainda como resquício da saída turbulenta do patrocinador japonês, surgiu uma ideia inusitada a partir de cinco e-mails de torcedores revoltados. Eles alegam que compraram carros da Nissan somente pela ligação com o Cruz-Maltino e cobram uma posição pelo suposto prejuízo. A situação foi discutida informalmente com a Lifan, que acenou com uma resposta entusiasmada no sentindo de oferecer desconto em automóveis.
A pressa para resolver o caso aumenta cada vez mais. Com a redução das receitas, todos em São Januário sabem que para manter a saúde financeira em 2014 é fundamental voltar a preencher o uniforme com bons anunciantes. Por isso, segue a busca com outras empresas.
Manga quase fechada
Uma marca carioca de guaraná natural está perto de acertar com o clube para a área da manga. O anúncio tem tudo para sair até o clássico contra o Flamengo, neste domingo, no Maracanã, ou na semana que vem. O acordo deve render até R$ 5 milhões aos cofres até 2015. A diretoria de marketing só espera resolver detalhes burocráticos internos para sacramentar o negócio.
Há ainda a expectativa de definir os dois espaços restantes na camisa até março para agregar, no total, cerca de R$ 16 milhões a mais. Hoje, só a Caixa e a Tim estão expostas no uniforme

Apresentado, Douglas promete muito empenho e diz: 'Sempre fui camisa 10'

Meia agradece a confiança do clube após boas-vindas de Dinamite, se diz honrado com a chance de vestir a camisa cruz-maltina e explica que sua função não vai mudar

Por Edgard Maciel de Sá*Rio de Janeiro

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O Vasco anunciou e apresentou nesta terça-feira o seu oitavo reforço para a temporada 2014: o meia Douglas, ex-Corinthians. Depois de correr em volta do gramado de São Januário em sua primeira aparição como jogador do Cruz-Maltino, o meia falou sobre sua motivação e agradeceu a confiança da diretoria. Ao lado do vice-presidente de futebol Ercolino de Luca, do presidente Roberto Dinamite e do diretor executivo de futebol do clube, Rodrigo Caetano, o jogador de 31 anos revelou sua vontade de vestir a camisa 10 da Colina, que hoje pertence a Pedro Ken.

Douglas recebe a camisa do Vasco das mãos de Roberto Dinamite e Ercolino de Luca (Foto: Edgard Maciel de Sá)

- É o número que eu gosto, sempre fui o camisa 10 em quase todas as equipes que joguei. Gostaria muito de usá-la, mas não sei se definiram algo sobre isso. É a minha função, sempre joguei dessa forma. Se fui contratado é porque acreditam que posso fazer a ligação com o ataque. É meu jeito de jogar, não vou mudar – disse, sobre suas características.
De bom humor, Douglas em nada lembrava o jogador que estava infeliz e sem espaço no Corinthians. Fez questão de agradecer a confiança da diretoria e tratou como uma honra a chance de defender o Vasco. Brincou até mesmo com seus cabelos brancos ao dizer que já sofreu muito em clubes pequenos. Mas não deixou de citar os momentos de terror no CT do clube paulista durante a recente invasão de torcedores.
- Na semana da invasão eu fiquei sabendo do interesse do Vasco. Ai sábado teve a invasão. Foi um fator que mais fez tomar a decisão de procurar novos ares. Foi um negócio tenso. Passaram do ponto. Eu consegui me esconder. Achei que não teria mais chance de mostrar meu futebol lá. Uma coisa levou a outra - resumiu.
Na reserva do Corinthians, o apoiador agora sonha com uma sequência de jogos para voltar a brilhar como já fez com a camisa do próprio clube paulista, do São Caetano e do Grêmio.

Foi um fator que mais fez tomar a decisão de procurar novos ares. Foi um negócio tenso. Passaram do ponto. Eu consegui me esconder. Achei que não teria mais chance de mostrar meu futebol lá. Uma coisa levou a outra.

Douglas, sobre a invasão no CT do Corinthians

 - O Vasco é uma grande equipe e espero poder jogar, ter sequência. É a motivação de todo jogador. Quero mostrar que tenho qualidade. Essa é a minha motivação - frisou.
Douglas assinou nesta terça-feira o contrato de empréstimo com o Vasco até o dia 31 de dezembro de 2014. Após explicar a situação contratual do reforço, Rodrigo Caetano revelou o empenho do meia em vestir a camisa do Vasco e citou a ajuda dos empresários do jogador e do Corinthians na negociação. Cada clube pagará 50% do salário do atleta - cerca de R$ 300 mil - durante o tempo do contrato.
Confira outros trechos da entrevista:
Agradecimento
- Quero agradecer a confiança da diretoria, pelo jeito que me trataram. É uma honra estar aqui, vestindo essa camisa de tradição, que grandes jogadores já vestiram. Da minha parte é certo que vai ter empenho, vontade. Tenho certeza que posso ajudar. Espero que sejamos felizes neste ano.
Elenco
- Não estava acompanhando o Vasco. Depois do primeiro contato com o Rodrigo vi alguns jogos. É uma equipe de qualidade, tem muita garotada que está querendo ajudar.
Motivação
- É uma grande equipe e espero poder jogar, ter sequência. É a motivação de todo jogador. Quero mostrar que tenho qualidade. É a minha motivação. É o momento de poder voltar e mostrar que tenho qualidade de jogar em mais uma grande equipe.
Futebol do Rio
- O futebol é dinâmico em qualquer região do país. É um campeonato equilibrado. Não vejo muita diferença do futebol do Rio para outros lugares.
São Januário
- Me senti bem em São Januário. Conheci o pessoal antes. É melhor jogar do que ficar correndo no campo. Amanhã já espero estar treinando com o grupo.
Corinthians
- Na semana da invasão eu fiquei sabendo do interesse do Vasco. Ai sábado teve a invasão. Foi um fator que mais fez com que eu mudasse a minha decisão de procurar novos ares. Foi um negócio tenso. Passaram do ponto. Eu consegui me esconder. Achei que não teria mais chance de mostrar meu futebol lá. Uma coisa levou a outra.
*Colaborou Thiago Benevenutte

Ex-Corinthians, o apoiador Douglas foi emprestado ao Vasco até dezembro de 2014 (Foto: Edgard Maciel de Sá)

Adilson comanda treino técnico, e Marlon dá voltas ao redor do campo

Lateral, poupado nos dois últimos jogos, se recupera de edema na coxa esquerda. Clube inicia preparação para clássico contra o Flamengo no próximo domingo

Por Edgard Maciel de Sá*Rio de Janeiro

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Poupado nos dois últimos jogos, Marlon correu ao redor do gramado (Foto: Edgard Maciel de Sá)

O Vasco iniciou nesta terça-feira a sua preparação para o clássico contra o Flamengo. Na reapresentação do elenco após o empate com o Nova Iguaçu, o técnico Adilson Batista reuniu os jogadores para rever os lances da partida. Tanto é que o grupo só apareceu no gramado por volta de 17h50, quase uma hora após o horário marcado para o início da atividade. O lateral-esquerdo Marlon, que se recupera de um edema na coxa esquerda e foi poupado das duas últimas partidas, deu apenas voltas ao redor do gramado.
Em campo, os jogadores realizaram leves atividades físicas e participaram de um trabalho técnico comandando por Adilson. O elenco treinou em campo reduzido e só podia dar dois toques na bola.
Após o empate na última rodada, o Vasco caiu para a terceira posição da Taça Guanabara, com 15 pontos, um a menos que o Flamengo e que o líder Fluminense. A equipe volta a campo no próximo domingo para enfrentar o Rubro-Negro, no Maracanã, às 16h (de Brasília), em partida válida pela oitava rodada.

*Colaborou Thiago Benevenutte.

Adilson comandou um treino técnico na tarde desta terça-feira, em São Januário (Foto: Edgard Maciel de Sá)

Sem força máxima, Vasco encara o Volta Redonda em busca da liderança

Cruz-Maltino pode terminar a sexta rodada na ponta em caso de vitória e tropeço do Flamengo. Adilson Batista deve poupado alguns titulares após sequência de jogos

Por GloboEsporte.comRio de Janeiro

Depois de três vitórias seguidas sem tomar gol, o Vasco quer alçar voos mais altos no Campeonato Carioca. O objetivo nesta quarta-feira é conquistar a liderança da competição. Para isso, basta vencer o Volta Redonda, às 22h (de Brasília), no Estádio Raulino de Oliveira, e contar com um tropeço do Flamengo, que encara o Boavista horas antes. Mas o Cruz-Maltino quer a ponta sem esquecer do futuro da competição. Levando em conta o desgaste de seus titulares, o técnico Adilson Batista deve poupar alguns jogadores.
Pelo menos foi o que o treinador deu a entender no último treino antes da partida. Terça-feira, em Pinheiral, todos os titulares foram poupados da atividade e trabalharam apenas na academia. Em campo, o comandante orientou apenas o time reserva. A escalação não foi confirmada, mas a tendência é que Adilson poupe alguns jogadores que estão sentindo mais a sequência de jogos, como o lateral-esquerdo Marlon, o zagueiro Rodrigo e o volante Guiñazu. Já o paraguaio Aranda está suspenso pelo terceiro cartão amarelo.

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A partida vai marcar também a comemoração antecipada do aniversário de 38 anos do Volta Redonda, fundado em 9 de fevereiro de 1976. Apesar do páreo duro pela frente, o técnico Toninho Andrade só pensa na vitória para não se afastar tanto das primeiras posições. Semifinalista da Taça Rio em 2013, o time ainda não mostrou o bom futebol que o fez ser um dos melhores entre os pequenos. Em cinco jogos, foram duas derrotas, dois empates, e apenas uma vitória — cinco pontos que o deixa na 11ª colocação.
Raphael Silvano apita o jogo, auxiliado por Carlos Henrique de Lima Filho e Andre Roberto Smith. A partida será transmitida pelo PFC 2, e o GloboEsporte.com acompanha o jogo em Tempo Real com vídeos.

Volta Redonda: o time terá o retorno do meio-campo Zé Ausgusto, que foi poupado do último jogo por um incômodo muscular, mas participou normalmente do último treino da equipe. O técnico Toninho Andrade deve ir a campo com Gatti, Rodrigo Paulista, Marcelo, Gilberto e João Paulo; Bruno Barra, Zé Augusto (Dudu), Glauber e Laionel; Tiago Amaral e Rodrigo Dantas.
Vasco: o técnico Adilson Batista não confirmou a escalação da equipe. Certo é que alguns jogadores considerados titulares serão poupados na partida. No último treinamento, o time foi formado todo por reservas. Assim, o Vasco deve ir a campo com Jordi (Martin Silva), Diego Renan (André Rocha), Jomar, Rafael Vaz e Henrique; Abuda, Pedro Ken, Danilo (Fellipe Bastos), Dakson e Bernardo; Thalles (Edmilson).

Volta Redonda: expulso na na última rodada, o atacante Sassá é o único desfalque do time da casa. Não há nenhum jogador no departamento médico.
Vasco: o atacante Everton Costa sofreu um estiramento na panturrilha esquerda e segue fora do time. Reginaldo, com desconforto muscular, também continua em tratamento. Já o meia Jhon Cley ainda se recupera de uma artroscopia no joelho.

Volta Redonda: não há jogadores pendurados.
Vasco: Guiñazu.

 

Em fevereiro de 1993, o Vasco, treinado por Joel Santana enfrentou o Volta Redonda em São Januário pela Taça Guanabara e venceu por 2 a 1. Valdir Bigode marcou duas vezes, uma em cada tempo, sendo que na primeira o time cruz-maltino contou com a trabalhada do goleiro da Cidade do Aço, que saiu atabalhoado em uma disputa com Carlos Alberto Dias. Waltinho descontou para o time visitante. Naquele ano, o Gigante da Colina sagrou-se bicampeão estadual em final contra o Fluminense. Veja a página com o histórico de confrontos entre Vasco e Volta Redonda no Futpédia, clicando aqui.