VASCO DA GAMA

TITULOS: 1COPA DO BRASIL,1 COPA LIBERTADORES DA AMERICAS ,4 BRASILEIROS ,1 COPA MERCOSUL ,1 BRASILEIRO SERIE B ,3 TORNEIROS RIO SAO PAULO ,22 CAMPEONATOS CARIOCA Fundado em 21 de agosto de 1898, o Vasco ganhou este nome em homenagem ao navegador português cuja viagem de descoberta do caminho para as Índias completava quatro séculos naquele ano. Seus criadores eram jovens remadores e em algum tempo o clube se tornou competitivo nas regatas. Em 1915 chegou aos gramados. Fundado em 21 de agosto de 1898, o Vasco ganhou este nome em homenagem ao navegador português cuja viagem de descoberta do caminho para as Índias completava quatro séculos naquele ano. Seus criadores eram jovens remadores e em algum tempo o clube se tornou competitivo nas regatas. Em 1915 chegou aos gramados.

sábado, 30 de abril de 2011

Campeonato Sul-Americano de Campeões

Campeonato Sul-Americano de Campeões
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Campeonato Sul-Americano de Campeões

Taça do Campeonato Sul-Americano de Campeõesexibida em Estádio São Januário do Vasco da Gama.
Dados
Participantes
7
Organização
{{{organização}}}
Anfitrião
Club Social y Deportivo Colo-Colo noEstadio Nacional de Chile, Santiago
Período
11 de fevereiro de 194817 de março de 1948
Gol(o)s
75
Jogos
Média
gol(o)s por partida
Campeão
Club de Regatas Vasco da Gama
Vice-campeão
Club Atlético River Plate
Campeão do interior
{{{interior}}}
Melhor marcador
Maior goleada(diferença)
Público
comum 39.549 p. jogo
Média

Estadio Nacional de Chile
O Campeonato Sul-Americano de Campeões foi uma competição internacional de futebol que reuniu os campeões nacionais de alguns dos países da América do Sul. Disputada em 1948, em Santiago (Chile) é considerada pela Conmebol como a primeira competição sul-americana de clubes.
A competição foi realizada através dos dirigentes do Colo-Colo, contando com o apoio da Conmebol. O campeão foi o Vasco da Gama.
Índice[esconder]
1 Reconhecimento e oficialização
2 Inspiração para Champions League
3 Participantes
4 Classificação final
5 Tabela
6 O jogo da decisão
7 Notas
8 Ligações externas
[editar] Reconhecimento e oficialização
Até 1996, a Conmebol não reconhecia o Campeonato Sul-Americano de Campeões como uma competição sul-americana válida. O reconhecimento da mesma daria ao Vasco a possibilidade de disputar a Supercopa da Libertadores, que reunia todos os campeões de Libertadores.
O Vasco, apesar de sempre ter se considerado o primeiro campeão sul-americano, nunca tinha reenvindicado o titulo perante a Conmebol. Porém, em 1996, com a descoberta de um recente livro da própria Conmebol contando a história da Libertadores, que afirmava que o campeonato de 1948 era o "embrião" da Libertadores, os dirigentes do Vasco conseguiram realizar uma votação para a oficialização do título em questão.
No início de 1996 foi votada a questão, e o título do Vasco foi reconhecido e oficializado, possibilitando a entrada do mesmo na Supercopa. A votação foi quase unânime, tendo o único voto contra partido do representante brasileiro e também advogado Michel Assef, na época dirigente do arquirrival do clube, o Flamengo.
Como não podia mais participar da Supercopa Libertadores de 1996, já que não havia mais tempo para mudar a tabela do campeonato, a Conmebol convidou o Vasco a disputar naquele ano a Copa Conmebol, que reunia os clubes que ficaram abaixo da segunda colocação nos seus respectivos campeonatos nacionais. Apenas no ano seguinte, em 1997, o Vasco viria disputar a competição.
A Supercopa foi extinta nesse mesmo ano, e substituída a partir de 1998 pela Copa Mercosul. A Conmebol qualificou a conquista equiparável com a competição sul-americana, dando ao Vasco o título oficilamente, como o primeiro campeão sul-americano.
[editar] Inspiração para Champions League
O Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões de 1948 foi o pontapé inicial para a criação da Champions League na Europa, pois, em 1948, o jornalista francês Jacques Ferran esteve em Santiago, no Chile, cobrindo o Campeonato para o jornal L'Equipe. De volta a França e fascinado com a idéia de um campeonato continental de clubes campeões, Ferran levou a idéia à UEFA, que na ocasião idealizava apenas campeonatos entre as seleções européias. Mais tarde, a UEFA cedeu a proposta do jornalista e do L'Equipe, criando a primeira Liga dos Campeões em 2 de março de 1955, que teve como primeiro campeão o Real Madrid.
[editar] Participantes
Equipe
Qualificação
River Plate
Campeão argentino de 1947
Litoral
Campeão de La Paz de 1947[1]
Vasco da Gama
Campeão do Rio de Janeiro em 1947
Colo-Colo
Campeão chileno de 1947 e clube anfitrião
Emelec
Campeão de Guayaquil em 1946[2]
Municipal
Vice-campeão peruano de 1947
Nacional
Campeão uruguaio de 1947
[editar] Classificação final
Pos.
Clube
J
V – E – D
Gols
Pontos

CR Vasco da Gama
6
4 – 2 – 0
12-03
10 – 02

CA River Plate
6
4 – 1 – 1
12-04
09 – 03

C. Nacional de F.
6
4 – 0 – 2
16-11
08 – 04

Deportivo Municipal
6
3 – 0 – 3
12-11
06 – 06

CSD Colo-Colo
6
2 – 2 – 2
11-11
06 – 06

CD Lítoral
6
1 – 0 – 5
09-18
02 – 10

CS Emelec
6
0 – 1 – 5
04-18
01 – 11
[editar] Tabela
Todos os jogos no Estadio Nacional de Chile, Santiago
Cronologia dos jogos
11/02/1948
CSD Colo-Colo
2 – 2
CS Emelec
14/02/1948
CR Vasco da Gama
2 – 1
CD Lítoral
Lelé 8', 68'; Sandoval 69'
14/02/1948
C. Nacional de F.
3 – 2
Deportivo Municipal
18/02/1948
CA River Plate
4 – 0
CS Emelec
18/02/1948
CR Vasco da Gama
4 – 1
C. Nacional de F.
Ademir 11', Maneca 68', Danilo 70', Friaça 89'; Walter Gómez 25'
21/02/1948
CA River Plate
2 – 0
Deportivo Municipal
21/02/1948
CSD Colo-Colo
4 – 2
CD Lítoral
25/02/1948
C. Nacional de F.
3 – 1
CD Lítoral
25/02/1948
CR Vasco da Gama
4 – 0
Deportivo Municipal
Lelé 12', Friaça 57', 65', Ismael 61'
28/02/1948
CR Vasco da Gama
1 – 0
CS Emelec
Ismael 46'
28/02/1948
Deportivo Municipal
3 – 1
CSD Colo-Colo
03/03/1948
CD Lítoral
3 – 1
CS Emelec
03/03/1948
C. Nacional de F.
3 – 0
CA River Plate
08/03/1948
Deportivo Municipal
4 – 0
CS Emelec
08/03/1948
CSD Colo-Colo
1 – 1
CR Vasco da Gama
Farías 46'; Friaça 67'
09/03/1948
CA River Plate
5 – 1
CD Lítoral
Di Stéfano (x3), Moreno, Loustau; Capparelli
09/03/1948
CSD Colo-Colo
3 – 2
C. Nacional de F.
14/03/1948
C. Nacional de F.
4 – 1
CS Emelec
14/03/1948
CR Vasco da Gama
0 – 0
CA River Plate
17/03/1948
Deportivo Municipal
3 – 1
CD Lítoral
17/03/1948
CA River Plate
1 – 0
CSD Colo-Colo
[editar] O jogo da decisão
Domingo, 14 de março de 1948, 19:00 – Estadio Nacional de Chile – Público: 52.000
CA River Plate – CR Vasco da Gama 0:0
River Plate: Hector Grisetti – Ricardo Vaghi, Rodriguez – Norberto Yácono (45' Osvaldo Méndez), Néstor Rossi, José Ramos (7' Ferrari) – Reyes (45' Juan Carlos Muñoz), José Manuel Moreno, Alfredo Di Stéfano, Ángel Labruna, Félix Loustau. Treinador: José Maria Minela
Vasco da Gama: Moacyr BarbosaAugusto, Wilson (Ramón Rafagnelli) – Ely, Danilo Alvim, JorgeDjalma, Maneca, Friaça, Ismael, Chico. Treinador: Flávio Costa
Juiz: Nobel Valentini (Uruguay)
Expulsões: 29' (39'?) do 2º tempo: Chico (CRVG) und Méndez (CARP)
No duração do torneio Vasco da Gama também usado os jogadores seguintes:
Fausto Barcheta (goleiro), Moacir, Nestor, Ademir de Menezes, Dimas, Lelé

terça-feira, 26 de abril de 2011

HISTORIA DO FUTEBOL E A FOTO DO PRIMEIRO TIME DO VASCO

Os primeiros anos no futebol

Foto de um dos primeiros times de futebol do CR Vasco da Gama.
Após o sucesso no mar, no dia 26 de Novembro de 1915 o Vasco se fundiu com o Lusitânia F.C. e formou seu primeiro time de futebol. Em 1923, após vencer a divisão de acesso do Campeonato Carioca (2ª Divisão do Campeonato Carioca) no ano anterior, o clube se uniu aos outros grandes do Rio de Janeiro, e conquistou o título logo em seu ano de estreia. As derrotas sofridas para o Vasco ao longo da competição eram inadmissíveis para os adversários, que logo começaram a alegar que o quadro de atletas cruzmaltinos era formado por pessoas de "profissão duvidosa" e que o clube não possuía um estádio a fim de excluí-lo do campeonato.
Após a tentativa fracassada de ver o Vasco da Gama fora da competição em 1923, os clubes da zona sul (área de elite da cidade do Rio de Janeiro), Botafogo, Flamengo, Fluminense e alguns outros clubes encontraram a solução para se verem livres dos vascaínos no ano seguinte. Assim, se uniram, abandonaram a Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT) e fundaram a Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (AMEA), deixando de fora o Vasco, que só poderia se filiar à nova entidade caso dispensasse doze de seus atletas (todos negros) sob a acusação de que teriam "profissão duvidosa". Diante da situação imposta, em 1924, o presidente do Club de Regatas Vasco da Gama, José Augusto Prestes, enviou uma carta à AMEA, que veio a ser conhecida como a "resposta histórica", recusando a se submeter à condição imposta e desistindo de filiar-se à AMEA. A carta entrou para a história como marco da luta contra o racismo no futebol.

domingo, 24 de abril de 2011

historia da camisa do vasco..

Uniforme
A primeira camisa, criada no ano de fundação, foi usada inicialmente pelo departamento de remo do clube. O modelo era uma camisa preta com uma faixa branca na diagonal partindo do ombro direito (o inverso do modelo atual) e a Cruz de Cristo em vermelho no centro da camisa.
A primeira camisa usada pelo time de futebol era toda negra, com gola e punhos brancos e a Cruz de Cristo em vermelho colocada sobre a posição do coração.
O uniforme foi inspirado pelo do Lusitânia Futebol Clube, clube que realizou uma fusão com o Vasco em 1915, que por sua vez era inspirado no uniforme do combinado português que jogou uma série de amistosos no Brasil em 1913.
A partir dos anos 1930, foi adotado o novo desenho com a volta da faixa diagonal, porém agora esta partia do ombro esquerdo, sendo ainda utilizada a Cruz de Cristo vermelha posicionada sobre a faixa na altura do coração.
No dia 16 de janeiro de 1938 o Vasco adotou o padrão de uniforme que viria a usar até hoje, com a camisa branca passando a ser a principal e a preta a secundária. A estreia ocorreu contra o Bonsucesso, pelo segundo turno do Campeonato Carioca de 1937.[6] Tal data derruba a versão tradicional de que esse uniforme teria sido adotado por sugestão do então treinador de futebol, o uruguaio Ondino Vieira.
Nos anos 1970, a Cruz de Cristo foi substituída pela Cruz Pátea, que permanece até hoje.
Ao longo dos anos, até 1988 não houve mudanças significativas no uniforme. Algumas vezes eram modificados os tipos de gola, a faixa diagonal era alargada ou diminuída, e os números eram colocados de forma diferente.
Em 1988 foi adotada uma mudança no uniforme do clube, sendo retirada a faixa diagonal nas costas da camisa, ficando esse lado apenas com o número e a marca do patrocinador.
Em 1991 foi feita uma nova mudança: a faixa diagonal foi um pouco alargada, sobre a Cruz Pátea foram colocadas as três estrelas presentes tradicionalmente na bandeira do clube, e foi colocada uma faixa em cada manga (retiradas depois, em 1993). Os números também passaram a ser pintados em preto e branco, ao invés do vermelho que era usado até então. Em 1994 o escudo do clube passou a ser colocado também nas mangas.
Já em 1996 o uniforme sofreu uma grande reformulação, com a volta da faixa nas costas, a inclusão dos números em destaque em um círculo, que também servia para dar destaque ao nome da empresa que patrocinava o clube, e as mangas com destaque para o fornecedor de material do clube.
Em 1998 a camisa foi novamente modificada, sendo então feita com gola olímpica com botão, furinhos nas laterais e o escudos nas mangas: de um lado o de campeão brasileiro, e do outro o do centenário do clube. Mais uma vez a faixa nas costas foi retirada, permanecendo apenas o número, mas sem o círculo em torno dele.
Em 2002, a camisa toda preta com a Cruz Pátea sobre o coração foi retomada e passou a ser considerada o terceiro uniforme oficial do clube. A partir de 2003 a faixa diagonal nas costas passou a ser utilizada novamente, assim como os números em vermelho.

sábado, 23 de abril de 2011

EDMUNDO:IDOLO VASCAINO






Edmundo Alves de Souza Neto, mais conhecido como Edmundo (Niterói, 2 de Abril 1971), é um ex-futebolista brasileiro que atuava como atacante. Atualmente é comentarista esportivo no canal Band.[1]
Iniciou sua carreira profissional em 1991 pelo Vasco da Gama, clube do qual se declara torcedor,[2] e com o qual ele mais se destacou e é identificado, mesmo tendo passado - sem tanto sucesso - pelos rivais Flamengo e Fluminense. Edmundo, curiosamente, defendeu também Corinthians e Santos, dois rivais de outra equipe que também tem bastante carinho e identificação, o Palmeiras.
Ficou conhecido como Animal, apelido criado pelo narrador Osmar Santos,[3] por seu futebol habilidoso e ao mesmo tempo por seu temperamento forte e por sua indisciplina em campo.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

VAMOS RELEEMBRAR O ANO DO CENTENARIO DO VASCAO.

Anos 1990 e o Centenário

José Hamílton Mandarino, vice de futebol do Vasco
A década de 1990 no Vasco ficou marcada pela despedida do futebol do ídolo Roberto Dinamite em 1993, e a ascensão de novos ídolos como Edmundo, Felipe, Pedrinho e Juninho Pernambucano. Em 1992, o clube ganhou o título que marcaria o início da conquista do tricampeonato estadual, completado em 93 e Campeonato Carioca de Futebol de 1994, para depois, em 1997, em um ano brilhante de Edmundo, conquistar o tricampeonato brasileiro.
O clube completava, em 1998, 100 anos. O Centenário do clube foi o tema do carnaval da Unidos da Tijuca, que compôs um samba-enredo, imortalizado pelos torcedores vascaínos antes mesmo do desfile daquele ano e que, até os dias atuais, é entoado pela torcida vascaína. Mas essa era a primeira das muitas comemorações que viriam naquele ano. O clube ainda se tornaria o campeão do Campeonato carioca e da Copa Libertadores da América. Sendo este último conquista no dia 26 de agosto, apenas cinco dias após o aniversário do Clube. A alegria do centenário só teve uma adversidade: a perda do Mundial Interclubes para o Real Madrid.
No ano seguinte ao centenário, o Vasco conquistaria o Torneio Rio-São Paulo, e chegava ao fim dos anos 1990 repleto de glórias.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

AMANHA VOU POSTAR A HISTORIA DO CENTENARIO GLORIOSO DO VASCO

OLHA O RESUMO DO ANOS 1980 PRO VASCAO.

Anos 1980
Durante a década de 1980 o Vasco conquistou três títulos estaduais (1982, 1987 e 1988) e o bicampeonato brasileiro em 1989, após montar um time que ficou conhecido como SeleVasco, com destaque para Bebeto, contratado do arquirrival Flamengo. O Vasco foi campeão derrotando o São Paulo em pleno Morumbi, por 1 a 0, diante de um número impressionante de 25 mil torcedores vascaínos no estádio adversário.
Vale notar também que em 1985 o clube revelou um baixinho, com fama de marrento e uma íncrível facilidade em marcar gols: Romário.

OLHA COMO E QNDO SURGIU O IDOLO ROBERTO DINAMITE.

Anos 1970

A década foi marcada pelo surgimento do ídolo Roberto Dinamite e pelo goleiro argentino Andrada.
Nos anos 1970 o Vasco começou a se recuperar, ainda que de forma tímida, conquistando o campeonato estadual de 1970.
A maior conquista da época foi o Brasileiro de 1974, com Roberto Dinamite sagrando-se artilheiro.
Conquistou ainda estadual de 1977, numa campanha memorável.
No entanto, perdeu as finais do estadual em 1978 e do Brasileiro de 1979, no que viria ser um período de derrotas em finais. Ainda em 1979 o Vasco recebeu uma triste notícia: Roberto Dinamite estava sendo transferido para o FC Barcelona (Espanha).
A política do clube tornou-se movimentada. Com o desgaste natural pelos vários anos de mandato e as seguidas derrotas em finais de campeonatos, especialmente para o rival, o presidente Agathyrno Gomes foi derrotado pela chapa de Alberto Pires Ribeiro, que contava com uma união de grandes nomes do Vasco, nas eleições de 1979.Anos 1970
A década foi marcada pelo surgimento do ídolo Roberto Dinamite e pelo goleiro argentino Andrada.
Nos anos 1970 o Vasco começou a se recuperar, ainda que de forma tímida, conquistando o campeonato estadual de 1970.
A maior conquista da época foi o Brasileiro de 1974, com Roberto Dinamite sagrando-se artilheiro.
Conquistou ainda estadual de 1977, numa campanha memorável.
No entanto, perdeu as finais do estadual em 1978 e do Brasileiro de 1979, no que viria ser um período de derrotas em finais. Ainda em 1979 o Vasco recebeu uma triste notícia: Roberto Dinamite estava sendo transferido para o FC Barcelona (Espanha).
A política do clube tornou-se movimentada. Com o desgaste natural pelos vários anos de mandato e as seguidas derrotas em finais de campeonatos, especialmente para o rival, o presidente Agathyrno Gomes foi derrotado pela chapa de Alberto Pires Ribeiro, que contava com uma união de grandes nomes do Vasco, nas eleições de 1979.

COMO ACABOU O EXPRESSO DA VITORIA....

O desmanche do Expresso e os difíceis anos 1960

Em 1953, era hora de renovação, e craques como Vavá (desde 1952), Bellini, Sabará e Pinga foram incorporados ao elenco. Mais um título importante veio para o time cruzmaltino, o Torneio Octogonal Rivadavia Corrêa Meyer e assim o Vasco conquistou mais um título internacional.
Os anos de 1954 e 1955 foram decepcionantes para o clube. Talvez em parte por ser um time ainda em formação, não passou de um quinto e sétimo lugares no Rio-São Paulo, e um terceiro e quarto lugares no Carioca.
Em 1956, veio então o Campeonato Carioca, e o time vascaíno vinha motivado a não dar o prazer ao grande rival Flamengo de conseguir o inédito tetra. Na penúltima rodada, um jogo crucial contra o Bangu, que contava com Zizinho entre suas estrelas. O jogador, porém, foi expulso por ofensas ao juiz, e o Vasco ganhou o jogo por 2 a 1. Na última rodada bastou um empate com o Olaria para garantir o título.
Em 1957, o Vasco da Gama escreveu uma página inesquecível em sua história ao derrotar o Real Madrid, por 4 a 3, na final do Torneio de Paris (França). o Real Madrid, considerado simplesmente o melhor time do mundo. E justiça seja feita, o Real era mesmo um timaço. Uma máquina, que tinha o "péssimo" hábito de golear seus adversários. Se a defesa era uma muralha, o ataque era avassalador, com destaque para o francês Raymond Kopa e sobretudo para Alfredo Di Stéfano. Não era à toa que o Real, bicampeão europeu àquela altura, seguiria vencendo a Copa dos campeões europeus seguidamente até 1960. Vale a pena reler o que escreveu no dia seguinte Jacques Ferran no jornal l'Équipe:
"E então, bruscamente o Real desapareceu literalmente. Seriam as camisas de um vermelho pálido ou os calções de um azul triste que enfraqueciam a soberba equipe espanhola? Não; é que, antes, apareceram subitamente do outro lado os corpos maravilhosos, apertados nas camisas brancas com a faixa preta, de onze atletas de futebol, de onze diabos negros que tomaram conta da bola e não a largaram mais.
Durante a meia hora seguinte a impressão incrível, prodigiosa, que se teve é que o grande Real Madrid campeão da Europa, o intocável Real vencedor de todas as constelações européias estava aprendendo a jogar futebol".
Em 1958 o Vasco tornava a vencer o Campeonato Carioca. Após este título o Vasco só tornaria a vencer uma competição importante em 1966 quando o Torneio Rio-São Paulo, terminou empatado entre Vasco, Botafogo, Santos e Corinthians e o título foi dividido entre os quatro.
Os anos 1960 marcaram uma profunda crise política no clube, que culminou em 1969, com a cassação do então presidente do VascoO desmanche do Expresso e os difíceis anos 1960
Em 1953, era hora de renovação, e craques como Vavá (desde 1952), Bellini, Sabará e Pinga foram incorporados ao elenco. Mais um título importante veio para o time cruzmaltino, o Torneio Octogonal Rivadavia Corrêa Meyer e assim o Vasco conquistou mais um título internacional.
Os anos de 1954 e 1955 foram decepcionantes para o clube. Talvez em parte por ser um time ainda em formação, não passou de um quinto e sétimo lugares no Rio-São Paulo, e um terceiro e quarto lugares no Carioca.
Em 1956, veio então o Campeonato Carioca, e o time vascaíno vinha motivado a não dar o prazer ao grande rival Flamengo de conseguir o inédito tetra. Na penúltima rodada, um jogo crucial contra o Bangu, que contava com Zizinho entre suas estrelas. O jogador, porém, foi expulso por ofensas ao juiz, e o Vasco ganhou o jogo por 2 a 1. Na última rodada bastou um empate com o Olaria para garantir o título.
Em 1957, o Vasco da Gama escreveu uma página inesquecível em sua história ao derrotar o Real Madrid, por 4 a 3, na final do Torneio de Paris (França). o Real Madrid, considerado simplesmente o melhor time do mundo. E justiça seja feita, o Real era mesmo um timaço. Uma máquina, que tinha o "péssimo" hábito de golear seus adversários. Se a defesa era uma muralha, o ataque era avassalador, com destaque para o francês Raymond Kopa e sobretudo para Alfredo Di Stéfano. Não era à toa que o Real, bicampeão europeu àquela altura, seguiria vencendo a Copa dos campeões europeus seguidamente até 1960. Vale a pena reler o que escreveu no dia seguinte Jacques Ferran no jornal l'Équipe:
"E então, bruscamente o Real desapareceu literalmente. Seriam as camisas de um vermelho pálido ou os calções de um azul triste que enfraqueciam a soberba equipe espanhola? Não; é que, antes, apareceram subitamente do outro lado os corpos maravilhosos, apertados nas camisas brancas com a faixa preta, de onze atletas de futebol, de onze diabos negros que tomaram conta da bola e não a largaram mais.
Durante a meia hora seguinte a impressão incrível, prodigiosa, que se teve é que o grande Real Madrid campeão da Europa, o intocável Real vencedor de todas as constelações européias estava aprendendo a jogar futebol".
Em 1958 o Vasco tornava a vencer o Campeonato Carioca. Após este título o Vasco só tornaria a vencer uma competição importante em 1966 quando o Torneio Rio-São Paulo, terminou empatado entre Vasco, Botafogo, Santos e Corinthians e o título foi dividido entre os quatro.
Os anos 1960 marcaram uma profunda crise política no clube, que culminou em 1969, com a cassação do então presidente do Vasco.

VASCAINOS NAO CONHECE A HISTORIA SOBRE O Expresso da Vitória

O Expresso da Vitória

O navegador português Vasco da Gama.Após a conquista da Taça Luís Aranha, em 1940, o clube passou por um considerável período sem títulos, até a formação de um grande time: o "Expresso da Vitória", uma equipe quase imbatível na época. O Expresso começou a se formar quando a diretoria contratou o técnico uruguaio Ondino Vieira para acabar com o jejum de títulos. Vieira chamou para o elenco vascaíno jovens e desconhecidos jogadores, como Augusto, Eli, Danilo, Ademir, Lelé, Isaías e Jair. Com esses, foi formada a base do Expresso.

O Vasco então voltou a conseguir resultados expressivos. Em 1944 venceu o Torneio Relâmpago, superando os outros quatro grandes da época (Flamengo, Fluminense, Botafogo e América), e em seguida, ganhou o Torneio Municipal, contra os mesmo clubes e outros do Rio de Janeiro.

Foram dois títulos cariocas invictos, em 1945 e 1947. Este último rendeu ao clube o convite para disputar o Campeonato Sul-Americano de Campeões. Além do Vasco, estavam lá grandes potências da época, como o temido River Plate de Di Stéfano, apelidado na Argentina de La Maquina (A Máquina) e favorito ao título, além de Nacional do Uruguai e Colo-Colo do Chile. Após quatro vitórias e um empate o Vasco jogava com o River Plate pelo empate. Em partida nervosa, com direito a um gol legítimo do Vasco anulado no primeiro tempo e pênalti defendido por Barbosa no final do jogo, o 0 a 0 foi o suficiente para dar ao Vasco o seu maior título no futebol até a conquista da Libertadores em 1998.

Em 1949, o clube cruzmaltino ainda conquistaria mais um título carioca invicto, com uma goleada sobre o rival Flamengo em plena Gávea por 5 a 2, após estar perdendo por 2 a 0.

Na Copa do Mundo de 1950 a Seleção Brasileira se preparava para o primeiro título mundial. O Vasco possuía ampla presença na Seleção, a começar pelo técnico Flávio Costa, na época também técnico do Vasco. Do time titular, cinco jogavam no Vasco: Barbosa, Augusto, Danilo, Chico e Ademir. O fato acabou rendendo muitas críticas a Flávio Costa, que foi acusado de favorecer os jogadores do Vasco em detrimento dos demais na escalação da seleção. Contudo, no dia 16 de julho de 1950, a seleção seria derrotada em pleno Maracanã pela Seleção Uruguaia, em episódio conhecido como Maracanaço. Mais tarde, um jogador vascaíno acabou virando o bode expiatório da derrota: o goleiro Barbosa. Acusado de falhar no primeiro gol e, acredita-se, principalmente pelo fato de ser negro, Barbosa acabou sendo apontando pelo povo e pela crítica como o principal culpado pelo resultado.

Mesmo abatido, o time conquistaria o estadual daquele ano e também o de 1952, encerrando aquela que foi uma das fases mais vitoriosas do clube. Terminava assim o Expresso da Vitória.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Rodrigo Caetano nega convite para um encontro com diretoria do Flu

Diretor executivo do Vasco é sonho antigo do patrocinador tricolor, mas garante que não existe possibilidade de deixar São Januário

O diretor executivo do Vasco, Rodrigo Caetano, negou no fim da tarde desta segunda-feira que tenha recebido um convite do Fluminense para um encontro. O dirigente vascaíno fez questão de mostrar todo seu respeito pelo rival, mas garantiu que não houve nenhum contato entre ambos e que está voltado para a disputa das semifinais, contra o Olaria.

- Não, de forma nenhuma. Primeiro, que todos os esforços estão voltados para a semifinal que nós temos frente ao Olaria. Tivemos muitas dificuldades para chegar nesse momento, de poder decidir uma vaga na final do turno. Nada vai desviar o nosso foco, seja para os atletas, a comissão técnica e também para nós, que fazemos parte disso tudo. Apesar de todo o meu respeito pelo grande clube que é o Fluminense, não existe essa possibilidade – disse à Rádio Globo

domingo, 17 de abril de 2011

QUAL MAIOR PUBLICO EMSAO JANUARIO,VEJA ESSAS E OUTRAS HISTIRIO NO BLOG

Maior Público: Cerca de 60 mil, em 19 de fevereiro de 1928, no jogo Vasco 1 x 0 Wanderers (Uruguai)

O Expresso da Vitória

O Expresso da Vitória
O navegador português Vasco da Gama.Após a conquista da Taça Luís Aranha, em 1940, o clube passou por um considerável período sem títulos, até a formação de um grande time: o "Expresso da Vitória", uma equipe quase imbatível na época. O Expresso começou a se formar quando a diretoria contratou o técnico uruguaio Ondino Vieira para acabar com o jejum de títulos. Vieira chamou para o elenco vascaíno jovens e desconhecidos jogadores, como Augusto, Eli, Danilo, Ademir, Lelé, Isaías e Jair. Com esses, foi formada a base do Expresso.

O Vasco então voltou a conseguir resultados expressivos. Em 1944 venceu o Torneio Relâmpago, superando os outros quatro grandes da época (Flamengo, Fluminense, Botafogo e América), e em seguida, ganhou o Torneio Municipal, contra os mesmo clubes e outros do Rio de Janeiro.

Foram dois títulos cariocas invictos, em 1945 e 1947. Este último rendeu ao clube o convite para disputar o Campeonato Sul-Americano de Campeões. Além do Vasco, estavam lá grandes potências da época, como o temido River Plate de Di Stéfano, apelidado na Argentina de La Maquina (A Máquina) e favorito ao título, além de Nacional do Uruguai e Colo-Colo do Chile. Após quatro vitórias e um empate o Vasco jogava com o River Plate pelo empate. Em partida nervosa, com direito a um gol legítimo do Vasco anulado no primeiro tempo e pênalti defendido por Barbosa no final do jogo, o 0 a 0 foi o suficiente para dar ao Vasco o seu maior título no futebol até a conquista da Libertadores em 1998.

Em 1949, o clube cruzmaltino ainda conquistaria mais um título carioca invicto, com uma goleada sobre o rival Flamengo em plena Gávea por 5 a 2, após estar perdendo por 2 a 0.

Na Copa do Mundo de 1950 a Seleção Brasileira se preparava para o primeiro título mundial. O Vasco possuía ampla presença na Seleção, a começar pelo técnico Flávio Costa, na época também técnico do Vasco. Do time titular, cinco jogavam no Vasco: Barbosa, Augusto, Danilo, Chico e Ademir. O fato acabou rendendo muitas críticas a Flávio Costa, que foi acusado de favorecer os jogadores do Vasco em detrimento dos demais na escalação da seleção. Contudo, no dia 16 de julho de 1950, a seleção seria derrotada em pleno Maracanã pela Seleção Uruguaia, em episódio conhecido como Maracanaço. Mais tarde, um jogador vascaíno acabou virando o bode expiatório da derrota: o goleiro Barbosa. Acusado de falhar no primeiro gol e, acredita-se, principalmente pelo fato de ser negro, Barbosa acabou sendo apontando pelo povo e pela crítica como o principal culpado pelo resultado.

Mesmo abatido, o time conquistaria o estadual daquele ano e também o de 1952, encerrando aquela que foi uma das fases mais vitoriosas do clube. Terminava assim o Expresso da Vitória.

O desmanche do Expresso e os difíceis anos 1960Em 1953, era hora de renovação, e craques como Vavá (desde 1952), Bellini, Sabará e Pinga foram incorporados ao elenco. Mais um título importante veio para o time cruzmaltino, o Torneio Octogonal Rivadavia Corrêa Meyer e assim o Vasco conquistou mais um título internacional.

Os anos de 1954 e 1955 foram decepcionantes para o clube. Talvez em parte por ser um time ainda em formação, não passou de um quinto e sétimo lugares no Rio-São Paulo, e um terceiro e quarto lugares no Carioca.

Em 1956, veio então o Campeonato Carioca, e o time vascaíno vinha motivado a não dar o prazer ao grande rival Flamengo de conseguir o inédito tetra. Na penúltima rodada, um jogo crucial contra o Bangu, que contava com Zizinho entre suas estrelas. O jogador, porém, foi expulso por ofensas ao juiz, e o Vasco ganhou o jogo por 2 a 1. Na última rodada bastou um empate com o Olaria para garantir o título.

Em 1957, o Vasco da Gama escreveu uma página inesquecível em sua história ao derrotar o Real Madrid, por 4 a 3, na final do Torneio de Paris (França). o Real Madrid, considerado simplesmente o melhor time do mundo. E justiça seja feita, o Real era mesmo um timaço. Uma máquina, que tinha o "péssimo" hábito de golear seus adversários. Se a defesa era uma muralha, o ataque era avassalador, com destaque para o francês Raymond Kopa e sobretudo para Alfredo Di Stéfano. Não era à toa que o Real, bicampeão europeu àquela altura, seguiria vencendo a Copa dos campeões europeus seguidamente até 1960. Vale a pena reler o que escreveu no dia seguinte Jacques Ferran no jornal l'Équipe:

"E então, bruscamente o Real desapareceu literalmente. Seriam as camisas de um vermelho pálido ou os calções de um azul triste que enfraqueciam a soberba equipe espanhola? Não; é que, antes, apareceram subitamente do outro lado os corpos maravilhosos, apertados nas camisas brancas com a faixa preta, de onze atletas de futebol, de onze diabos negros que tomaram conta da bola e não a largaram mais.

Durante a meia hora seguinte a impressão incrível, prodigiosa, que se teve é que o grande Real Madrid campeão da Europa, o intocável Real vencedor de todas as constelações européias estava aprendendo a jogar futebol".

Em 1958 o Vasco tornava a vencer o Campeonato Carioca. Após este título o Vasco só tornaria a vencer uma competição importante em 1966 quando o Torneio Rio-São Paulo, terminou empatado entre Vasco, Botafogo, Santos e Corinthians e o título foi dividido entre os quatro.

Os anos 1960 marcaram uma profunda crise política no clube, que culminou em 1969, com a cassação do então presidente do Vasco.

Club de Regatas Vasco da Gama

Club de Regatas Vasco da Gama

O Club de Regatas Vasco da Gama, mais conhecido como Vasco da Gama ou apenas Vasco, é uma agremiação esportiva da cidade do Rio de Janeiro. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha em 2010, a torcida vascaína é a quinta maior do Brasil.[2]

Foi fundado em 21 de agosto de 1898 por um grupo de remadores. O nome do clube é uma homenagem ao navegador português Vasco da Gama, devido à comemoração do quarto centenário da viagem de descoberta do caminho marítimo para as Índias, ocorrida em 1498. Seu estatuto o define como uma "sociedade Civil, sem-fins lucrativos, com sede e foro na cidade Rio de Janeiro, caracterizando-se como entidade desportiva, recreativa, assistencial, educacional e filantrópica. ",[3]

Em 2 de julho de 2007, o governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral Filho sancionou o projeto de lei nº 5.052, que criou o Dia do Vasco, data comemorativa que homenageia a fundação do clube.
Início no remoFoi fundado no dia 21 de Agosto de 1898, por iniciativa de quatro jovens remadores cansados de ir até Niterói para praticarem seu esporte favorito. Diversos fatos marcaram os primeiros anos após a fundação, entre eles a eleição do primeiro presidente não-branco da história dos clubes esportivos do Rio de Janeiro, em uma época que o racismo dominava o esporte.

Os primeiros anos no futebol
Foto de um dos primeiros times de futebol do CR Vasco da Gama.Após o sucesso no mar, no dia 26 de Novembro de 1915 o Vasco se fundiu com o Lusitânia F.C. e formou seu primeiro time de futebol. Em 1923, após vencer a divisão de acesso do Campeonato Carioca (2ª Divisão do Campeonato Carioca) no ano anterior, o clube se uniu aos outros grandes do Rio de Janeiro, e conquistou o título logo em seu ano de estreia. As derrotas sofridas para o Vasco ao longo da competição eram inadmissíveis para os adversários, que logo começaram a alegar que o quadro de atletas cruzmaltinos era formado por pessoas de "profissão duvidosa" e que o clube não possuía um estádio a fim de excluí-lo do campeonato.

Após a tentativa fracassada de ver o Vasco da Gama fora da competição em 1923, os clubes da zona sul (área de elite da cidade do Rio de Janeiro), Botafogo, Flamengo, Fluminense e alguns outros clubes encontraram a solução para se verem livres dos vascaínos no ano seguinte. Assim, se uniram, abandonaram a Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT) e fundaram a Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (AMEA), deixando de fora o Vasco, que só poderia se filiar à nova entidade caso dispensasse doze de seus atletas (todos negros) sob a acusação de que teriam "profissão duvidosa". Diante da situação imposta, em 1924, o presidente do Club de Regatas Vasco da Gama, José Augusto Prestes, enviou uma carta à AMEA, que veio a ser conhecida como a "resposta histórica", recusando a se submeter à condição imposta e desistindo de filiar-se à AMEA. A carta entrou para a história como marco da luta contra o racismo no futebol.

"Rio de Janeiro, 7 de Abril de 1924.
Ofício nr. 261
Exmo. Sr. Dr. Arnaldo Guinle


M.D. Presidente da Associação Metropolitana de Esportes Atléticos


As resoluções divulgadas hoje pela imprensa, tomadas em reunião de ontem pelos altos poderes da Associação a que V.Exa tão dignamente preside, colocam o Club de Regatas Vasco da Gama numa tal situação de inferioridade, que absolutamente não pode ser justificada nem pela deficiência do nosso campo, nem pela simplicidade da nossa sede, nem pela condição modesta de grande número dos nossos associados.

Os privilégios concedidos aos cinco clubes fundadores da AMEA e a forma por que será exercido o direito de discussão e voto, e feitas as futuras classificações, obrigam-nos a lavrar o nosso protesto contra as citadas resoluções. Quanto à condição de eliminarmos doze (12) dos nossos jogadores das nossas equipes, resolve por unanimidade a diretoria do Club de Regatas Vasco da Gama não a dever aceitar, por não se conformar com o processo por que foi feita a investigação das posições sociais desses nossos consócios, investigações levadas a um tribunal onde não tiveram nem representação nem defesa.

Estamos certos que V.Exa. será o primeiro a reconhecer que seria um ato pouco digno da nossa parte sacrificar ao desejo de filiar-se à AMEA alguns dos que lutaram para que tivéssemos entre outras vitórias a do campeonato de futebol da cidade do Rio de Janeiro de 1923.

São esses doze jogadores jovens, quase todos brasileiros, no começo de sua carreira e o ato público que os pode macular nunca será praticado com a solidariedade dos que dirigem a casa que os acolheu, nem sob o pavilhão que eles, com tanta galhardia, cobriram de glórias.

Nestes termos, sentimos ter que comunicar a V.Exa. que desistimos de fazer parte da AMEA.

Queira V.Exa. aceitar os protestos de consideração e estima de quem tem a honra de se subscrever, de V.Exa. At. Vnr. Obrigado


(a) Dr. José Augusto Prestes Presidente"[4]

Desta forma em 1924 foram disputados dois campeonatos em paralelo sendo o da LMDT vencido de forma invicta pelo Vasco, conquistando assim o bicampeonato estadual.

No ano seguinte, o clube venceu as resistências da AMEA, conseguiu integrar-se à entidade e voltou a disputar o campeonato contra os grandes times sob a condição de disputar seus jogos no campo do Andarahy. Apesar disso, o Vasco decidiu construir o seu próprio estádio, para acabar com qualquer exigência. O local escolhido para a construção foi a chácara de São Januário, que fora um presente de Dom Pedro I à Marquesa de Santos.

Em 21 de abril de 1927, o Vasco da Gama inaugurava o então maior estádio do Brasil, o Estádio Vasco da Gama, construído em dez meses e com dinheiro arrecadado por uma campanha de recolhimento de donativos de torcedores de toda a cidade. Dois anos depois seria inaugurada a sua iluminação, passando a ser o único clube do país com um estádio em condições de sediar jogos noturnos.

Em 1931, o Vasco se tornou o segundo clube brasileiro a ser convidado para uma excursão internacional depois do Paulistano. Em 1934, contando com craques como Leônidas da Silva, Domingos da Guia, Fausto e outros, o Gigante da Colina conquistou o Campeonato Carioca.

Equipe da Baixada precisa vencer e torcer por ampla combinação de

O Campeonato Carioca já está se encaminhando para o seu desfecho. No Grupo A, Vasco e Flamengo já se garantiram nas semifinais da Taça Rio, o segundo turno da competição, enquanto Fluminense, Olaria e Botafogo estão firmes na briga pelas duas vagas do Grupo B. Porém, outro que ainda tem chances, mesmo que remotas, e não pode ser descartado é o Duque de Caxias.

Com 11 pontos no Grupo B, a equipe da Baixada Fluminense, quarta colocada, ainda pode se classificar às semifinais e vai enfrentar o Boavista, a partir das 16h (horário de Brasília) deste domingo, em Bacaxá. Para se garantir na próxima fase, precisa vencer e torcer por um empate do Botafogo (terceiro, com 11 pontos) e uma derrota do Olaria (segundo, com 14), de quem ainda precisa tirar uma diferença de seis gols de saldo. Outro resultado que beneficiaria o Duque seria uma derrota do Fluminense (líder, com 14), mas, neste caso, ainda seria preciso tirar uma diferença de sete gols de saldo.

Se não se classificar na Taça Rio, o Duque de Caxias, assim como seu adversário, o Boavista, que está em quarto no Grupo A, com 10 pontos, pode garantir pelo menos uma vaga nas semifinais do Troféu Carlos Alberto Torres, onde o terceiro do Grupo A enfrenta o quarto do Grupo B, e o terceiro do B encara o quarto do A em partidas únicas - os vencedores jogarão a decisão. Quem também está nessa disputa é o Americano, que visita o Bangu um pouco mais cedo, às 15h30m. De acordo com o regulamento, mesmo que encerrem a fase na terceira ou na quarta posição de seu grupo, Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco não participam do torneio, abrindo uma vaga para o time que estiver logo abaixo na classificação.

saiba mais

Veja tabela e classificação do CariocaSomália: 'Tem muito genérico por aí'
O Cabofriense, já rebaixado junto do América, cumpre tabela contra o Volta Redonda, também às 15h30m, no Correão. Enquanto isso, Resende e Madureira, que ainda têm chances de disputar o Troféu Carlos Alberto Torres, enfrentam-se no mesmo horário, no Estádio do Trabalhador.


Todos os jogos da oitava rodada da Taça Rio:


Domingo:
15h30m - Bangu x Americano
15h30m - Resende x Madureira
15h30m - Cabofriense x Volta Redonda
16h - Boavista x Duque de Caxias
16h - Flamengo x Macaé
16h - Olaria x Vasco
16h - Fluminense x Nova Iguaçu
16h - América x Botafogo

VASCO:Gigante da Colina vai a Macaé e não se preocupa com situação do Botafogo, que depende diretamente do seu resultado para se classificar

Vasco não pensa nos outros e quer ser líder com vitória sobre o Olaria

Vasco e Olaria entram em campo neste domingo, às 16h, no Moacyrzão, em Macaé, no jogo que talvez desperte mais atenção na última rodada da Taça Rio. Para os vascaínos, a situação pode ser considerada confortável, já que o clube tem a classificação para as semifinais garantida. Em jogo apenas a liderança do Grupo A. No entanto, os outros clubes estarão de olho na partida, principalmente o Botafogo. Um empate ou uma vitória do Olaria automaticamente eliminam o rival e, dependendo de outras combinações, alteram a composição das outras semifinais.

Mas se algum rival está preocupado com a possibilidade de o Vasco entregar os pontos com a intenção de prejudicar terceiros pode ficar tranquilo. Em São Januário, a vitória e a liderança do grupo são consideradas fundamentais. Independentemente de quem vier na semifinal, o técnico Ricardo Gomes não quer que o time diminua a pegada mostrada nos últimos jogos e mantenha o alto padrão que fez com que o Vasco ficasse nove jogos sem perder.

O pensamento do treinador se estendeu aos seus jogadores. O volante Romulo, por exemplo, nem quer pensar em derrota. Ele se recorda de como o grupo ficou abalado com a péssima campanha e a eliminação na Taça Guanabara.

- Temos uma liderança em jogo, algo que ficou muito longe no primeiro turno. Sofremos muitas críticas, colocaram em dúvida nossa capacidade. Temos de provar que podemos terminar na liderança e, se Deus quiser, com o título - afirmou.

A Rede Globo transmite a partida ao vivo. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real, com vídeos. O árbitro será Felipe Gomes da Silva auxiliado por Rodrigo Figueiredo Henrique Correa e Wendel de Paiva Gouvea.

Vasco: Já classificado para as semifinais, o Vasco luta pela liderança do Grupo A. Com um ponto a mais do que o Flamengo, basta ao Gigante da Colina vencer para não depender de qualquer outro resultado. Em caso de empate ou derrota, o rival Flamengo teria de tropeçar diante do Macaé, em Volta Redonda. Além da liderança, o Vasco quer a vitória para manter o bom momento e chegar ainda mais embalado nas semifinais.

Olaria: Diferentemente do Vasco, o Olaria não tem a classificação para as semifinais garantida. Mas para conseguir o feito basta apenas empatar ou vencer o Vasco. De quebra, o clube ainda eliminaria o Botafogo. Para animar aos torcedores, ano passado, o clube da Rua Bariri quebrou uma escrita de 39 anos sem vencer o rival.

Vasco: O Vasco vai ter os desfalques de Ramon e Alecsandro. Os dois estão pendurados e um novo cartão amarelo os deixaria de fora da semifinal. Na esquerda, Marcio Careca, substituto direto de Ramon, entra no time. Já na frente, Leandro será o companheiro de Eder Luis no ataque. O restante do time não será poupado. O Vasco entra em campo com: Fernando Prass, Allan, Dedé, Anderson Martins e Marcio Careca; Romulo, Fellipe Bastos, Felipe e Diego Souza; Eder Luis e Alecsandro.

Olaria: Sem qualquer problema de suspensão ou departamento médico, o técnico do Olaria, Cleimar Rocha, vai escalar o time que vem fazendo grande campanha no Carioca. O Olaria vai entrar com o mesmo time que enfrentou o Volta Redonda semana passada: Henrique, Ivan, Thiago Eleutério, Rafael e Amarildo; David, Danilo, Renan Silva e Felipe; Victor e Waldir.



Vasco: Como Alecsandro está fora por ter dois cartões amarelos e correr o risco de perder a semifinal por suspensão, Leandro vai receber sua primeira oportunidade como titular desde que chegou ao Vasco. O atacante é experiente, tem entrado bem e já recebeu diversos elogios do técnico Ricardo Gomes. Outro que merece atenção é Allan. O lateral-direito improvisado vem subindo de procução e no jogo contra o Náutico fez sua melhor atuação pelo Vasco.

Olaria: O apoiador Renan Silva segue sendo o destaque do time. O apoiador teve passagens por Flamengo e Bahia. Canhoto e habilidoso, Renan Silva já marcou seis gols neste Campeonato Carioca e divide a artilharia da equipe com Felipe. Waldir é outro atacante que costumar dar trabalho para as equipes adversárias.



Ricardo Gomes, técnico do Vasco: '"A derrota só vai nos prejudicar. Nossa principal meta é terminar em primeiro lugar. Temos de entrar com ânimo e disposição nas semifinais e uma derrota pode minar o ambiente. Me perguntam sempre sobre quem pode ser nosso rival nas semifinais, que o Vasco pode escolher o adversário... Mas aqui nos preparamos a cada jogo, então temos de estar prontos para quem quer que apareça."


Henrique, goleiro do Olaria: "Este jogo contra o Vasco é o jogo da minha vida. Vale uma classificação histórica para nós e para o clube. Todos temos de jogar como nunca jogamos antes. Só assim vamos conseguir o resultado que precisamos diante de uma grande equipe como a do Vasco."



* Na classificação geral do Carioca, o Olaria aparece à frente do Vasco, com 24 pontos contra 23 da equipe de São Januário. Vale lembrar que o Vasco somou apenas sete pontos na Taça Guanabara enquanto o time da Rua Bariri terminou em terceiro de seu grupo com 10 pontos.

* Ano passado, o Olaria derrotou o Vasco por 1x0 em Volta Redonda, quebrando um tabu de 39 anos sem vitórias sobre o time de São Januário. Nos últimos 51 jogos entre as duas equipes pelo Campeonato Carioca, houve 39 vitórias do Vasco, 11 empates e apenas uma vitória do Olaria.

* Das 127 partidas entre Vasco e Olaria, computando todas as competições, apenas dez terminaram empatadas em 0x0. O último empate sem gols entre as duas equipes aconteceu há 22 anos (ou 27 jogos), no dia 05/03/89 na Rua Bariri pelo Campeonato Carioca.

O último confronto etre Vasco e Olaria não traz boas recordações para o Vasco. Jogando no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, o Vasco, então comandado pelo técnico Vagner Mancini, saiu derrotado por 1 a 0 (veja o gol ao lado). O gol foi marcado por Cacá. O Vasco entrou em campo com: Fernando Prass, Gustavo (Souza), Fernando e Gian; Élder Granja, Paulinho (Geovane Maranhão), Rafael Carioca, Jéfferson (Dodô) e Márcio Careca; Philippe Coutinho e Rafael Coelho.

VASCO:Títulos do Futebol

Títulos do Futebol

Competições Estaduais

Campeonato Estadual de Juniores: 1944, 54, 69, 71, 81/82, 84, 91/92, 95 e 2001
Campeonato Estadual de Aspirantes: 1942/43, 1946/49, 60/61, 64 e 66/67
Torneio Início: 1926, 29/32, 42, 44/45, 48 e 58
Torneio Relâmpago: 1944 e 46
Torneio Municipal: 1944/47
Campeão de Terra e Mar: 1924, 1934, 1936, 1945, 1947, 1949, 1950, 1952, 1956, 1958, 1970, 1982, 1998
Taça Adolpho Bloch (Torneio Extra de Verão do Rio de Janeiro): 1990
Taça Guanabara: 1965, 76/77, 86/87, 90, 92, 94, 98, 2000 e 2003.
Taça Rio: 1984, 88, 92/93, 98/99, 2001, 2003 e 2004.
Taça Brigadeiro Gerônimo Bastos: 1988
Copa Rio: 1992/93 (Valia uma vaga na Copa do Brasil)
Campeonato Estadual da 2ª Divisão (Série B): 1922
Campeonato Estadual: 1923/24, 29, 34, 36, 45, 47, 49/50, 52, 56, 58, 70, 77, 82, 87/88, 92/93/94, 98 e 2003.


Competições Nacionais
Taça Belo Horizonte de Juniores: 1991/92
Taça São Paulo de Juniores: 1992
Campeonato Brasileiro: 1974, 89, 97 e 2000


Competições Internacionais
Campeonato Sul-americano de Clubes Campeões: 1948
Copa Libertadores da América: 1998
Copa Mercosul: 2000


Torneios Interestaduais
Torneio Cidade de Belém (PA): 1964
Torneio Cinqüentenário da Federação Pernambucana (PE): 1965
Torneio Erasmo Martins Pedro (RJ): 1973
Torneio Imprensa de Santa Catarina (SC): 1977
Torneio José Fernandes (AM): 1980
Torneio João Havelange (MG): 1981
Torneio João Castelo (MA): 1982
Torneio de Juiz de Fora (MG): 1986/87
Torneio João Havelange (RJ e SP): 1993
Torneio Rio-São Paulo: 1958, 66* e 99
(*) Empatado com Botafogo, Corínthians e Santos


Torneios Internacionais no Brasil
Torneio Dr. Luiz Aranha (RJ): 1940
Quadrangular Internacional do Rio (RJ): 1953
Torneio Octogonal Rivadavia Corrêa Meyer (RJ): 1953
Quadrangular do IV Centenário (RJ): 1965


Torneios Internacionais no Exterior
Torneio Internacional do Chile (Chile): 1953
Torneio de Lima (Peru): 1957
Torneio de Paris (Franca): 1957
Taça Tereza Herrera (Espanha): 1957
Torneio de Santiago (Chile): 1957 e 1963
Torneio Pentagonal do México (Mexico): 1963
Torneio Cidade de Elche (Espanha): 1979
Torneio Cidade de Sevilha (Espanha): 1979
Troféu Colombino (Espanha): 1980
Torneio Fest D'Eix (Franca): 1980
Torneio Ilha de Funchal (Portugal): 1981
Torneio de Verão (Uruguai): 1982
Copa de Ouro (Los Angeles, EUA): 1987
Copa Tap (Newark, EUA): 1987
Torneio Ramon de Carranza (Espanha): 1987/88/89
Torneio da Lorena (França): 1989
Torneio da Amizade (África): 1991
Troféu Cidade de Barcelona (ESP): 1993
Troféu Cidade de Zaragoza (ESP): 1993
Torneio de Palma de Mallorca (Espanha): 1995
Troféu Bortolotti (Itália): 1997

A FJV é contra a violência, então as músicas que estimulan a violência não foram escritas!! FJV ATÉ MORRER!!!

1- SÃO JANUÁRIO CALDEIRÃO

Vou torcer pro vasco ser campeão
São januário meu caldeirão
Vou torcer pro vasco ser campeão
São januário meu caldeirão
Vasco a tua glória é tu história
É relembrar o expresso da vitória
Contra o river plate sensacional (Gol de quem??)
Gol do juninho no monumental


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2- DE TODOS OS AMORES

De todos os amores que eu tive, és o mais antigo
O Vasco é minha vida, minha história, o meu primeiro amigo
Quem não te conhece me pergunta por que eu te segui
Eu levo a Cruz-de-Malta no meu peito desde que eu nasci
E eu não páro... Não páro, não! A Cruz-de-Malta... Meu coração
Vasco da Gama... Minha paixão! Vasco da Gama... Religião

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3- ANNA JULIA VASCAINA

Sempre ao teu lado até o fim
Minha vida é você
E a torcida do vascão
Sempre tão linda
Nós viemos para te apoiar
Juntos vamos ganhar
Na alegria e na dor
O sentimento não pára
Pois todo vascaíno
Tem amor infinito
Cantarei de coooraaaçãoooo

Vasco da gamaaaaaa
Vasco da gamaaaaaa

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4- Força Jovem em posição... pra dispensar a multidão!
Força Jovem em movimento... pra dispensar o bem nojento!
Acima de tudo, abaixo de nada... FORÇA JOVEM VASCOOOO!!!!
Eu sooooou, da FORÇA JOVEM eu sooooou,
o bicho vai pegar
e ninguém vai me segurar!

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5- Domingo, eu vou ao Maracanã, vou torcer pro time que sou fã.
Vou levar foguetes e bandeiras, não vai ser de brincadeira ele vai ser campeão.
não vou de cadeira numerada, vou sentar na arquibancada pra sentir mais emoção.
Porque meu time, bota pra fuder...
E a FORÇA JOVEM ......................... oooo, ooooooooo Vascooo!!!

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6- A FORÇA JOVEM canta, a galera se levanta... ihhhh só da Vasco... eeeeeeee bota pra fudeeeer!!!

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7- OOOOOOO... OOOOOO... VASCO Cheiro de pano queimado, canhão foi esmagado e seu lado foi tomado. Minha torcida é um esculacho, sou uh terror do Rio sou da FORÇA JOVEM VASCO!!! "Eu vou, eu vou, então venha quer brigar com a FORÇA JOVEM amor que venha, eu vou, eu vou, então venha quer brigar com a FORÇA JOVEM amor que venha!" Eu vou para o Maraca seja noite ou seja dia, a FORÇA ......................... judia , eu vou para o Maraca seja noite ou seja dia, a FORÇA ......... ôôô judia. Quer brigar com a FORÇA JOVEM (amor), que venha, pois o bandeirão da Jovem (amor) é lenha!

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8- Ô Balancê, balancêêêê! Escute o que vou lhe dizêêêêr! A espécie da Raça está em extinção, vocês viram na televisão! "COITADINHA!" da Raça, a Raça do urubu, ................ Tentou vuar no MARACA legal, e caiu na geral! (bis)

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9- Vem, vem chupar meu pau... Eô! Eô! Vem chupar meu pau... Eô, Eô! Que o campeão é o BACALHAU!

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10- Graças a Deus, eu sou VASCÃO! E ele está no coração... Ele ganhando, ele perdendo... Sou FORÇA JOVEM de coração!

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11- "Ei, vamos nessa! Vem no miudinho, vem no sapatinho, não tenha pressa! Ei, vamos nessa! Vem no miudinho, vem no sapatinho, não tenha pressa!" Vamos aprender, ôô, o Samba Rock do Molejão, vocês vão ver, ôô, alô galera preste atenção! Vamos aprender, ôô, o Samba Rock do Molejão, vocês vão ver, ôô, alô galera preste atenção! Pegue a gatinha, se liga nesse passo, dá uma rodadinha, e jogue para o lado. Pro lado de cá! Pro lado de lá! Cuidado pra gatinha não largar. Roda pra cá! Roda pra lá! Faça essa gatinha decolar! Se não conseguir, pegar na marcação, eu vou lhe ensinar a nova lição! Bata na palma da mão! (tum, tum) E vibre com o molejão! Bata na palma da mão! (tum, tum) E cante com o molejão! "Kolé, kolé, kolé, kolé, kolé, kolééééé... Sou da FORÇA, sou da FORÇA, sou da FORÇÁÁÁÁÁ!!! Koé, koé, koé, koé, koé, koééééééééé... Sou da FORÇA, sou da FORÇA, sou da FORÇÁÁÁÁÁ!!!"

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12- Samba do Unidos da Tijuca

Através da mão divina (AMOR); Naveguei, naveguei; O meu sonho de menino, quis assim o meu destino, Portugal e toda Europa encantei... Naveguei... Novos povos encontrei, por tempestades e lendas eu passei, para um almirante a coragem é a lei, por tantos mares viajei, na Índia eu então cheguei. Veio o progresso, nessa aventura, descobertas e culturas! É nessa onda que eu vou, o povo vai recordar, vem com a Unidos da Tijuca festejar, Rio de Janeiro, brasileiro, meu irmão... eu sou, eu sou, sou Vasco da Gama, tantas vezes campeão! Quando entra no gramado me alucina, esse clube da colina... centenário de paixão! Estrela no céu a brilhar, e faz essa galera delirar! (Vamos lá FJV! É a FORÇÁÁÁÁÁ)
"Vamos gritar meu povão! (É GOL! É GOL!) A rede vai balançar! (VAI BALANÇAR!) Sou Vasco da Gama, meu bem... Campeão de TERRA e MAR!" (bis)

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13- Uh terror do RIO! FORÇA JOVEM, uh terror do RIO! FORÇA JOVEM!!

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14- Dá-lhe Dá-lhe Dá-lhe meu Vascão! Dá-lhe Dá-lhe Dá-lhe meu Vascão! uh meeeeeeu, o meu Vascãããããããão!!!

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15- Não é mole não! Aqui no Rio ninguém ganha do VASCÃO!!!

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16- Vaiê ................... Flamengoooooo... Eu sou da FORÇÁÁÁÁÁ.... Uh seu terrooooor!!!

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17- O senhor é vascaíno, vascaíno eu também sou, a FORÇA é rei, a Raça é cú, ........ no urubu!

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18- Auê! Auê! Auê! Auê! Auê! Auê! Se não der pra mim não dará para você!!!
Maracanã, eu quero vêr!!! Quem for fraco se arrebentar e eu não vou perder!!!
Sou batizado vascaíno o que que há? Eu sou da FORÇA JOVEM
e ninguem vai me segurar!!!

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19- O urubu tomou no cú... O Pó de Arroz, tomou depois;
O glorioso chupou meu pau(au), e o Campeão é o Bacalhau...

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20- Samaba da Mangueira

Bahia é luz, o poeta ao luar; Misticismo de um povo;
Salvador dos Orixás; Quem me chamou? Estrela de lá!!!
Foi São Januário(ôôô), prá noite brilhar.
"VASCÃOOO" jogando flores pelo ar;
se encantou com a musa que a Bahia dá;
"Obá", "Obá" birimbau ganza;
Ô capoeira joga os versos prá iáiá (bis);
"Caetano" Caetano e Gil ôôô, com a tropicália no olhar.
Doces bárbados, ensinando a brisa bailar.
A meiguice de uma voz "e o quê?".
Uma canção, no teatro de leão, Betânia explode coração.
"Ô Domingo" No parque amor, alegria, alegria eu vou,
a flor da festa do interior; seu nome é Gal,
"APLAUSOS", APLAUSOS!!! Aos cancioneiros, é carnaval,
é carnaval é RIO DE JANEIRO!!!; "Ô me leva" que eu vou sonho meu,
atrás da FORÇA JOVEM; só não vai quem já morreu!!! ÔÔÔÔÔÔÔÔÔ

"HISTORIA DA FORÇA FOVEM VASCO"

"HISTORIA DA FORÇA FOVEM VASCO"

SÉCULO XX: Anos 60, enquanto o futebol alegrava o povo, os políticos construíam suas obras faraônicas endividando a nação. Dentro dos clubes, os torcedores eram submissos, acríticos e comprometidos com os cartolas. Inspirados nos movimentos estudantis que pediam o fim da Ditadura Militar, surgiram no Brasil várias torcidas jovens, marcadas por uma outra concepção de torcida organizada e por outros modelos de comportamento e valores para os torcedores.

Em 1969, depois de 11 anos sem conquistar um título estadual, jovens vascaínos decidiram criar uma torcida, o que viria a ser mais tarde, a MAIOR FAMÍLIA DO BRASIL. A nova torcida Vascaína tinha que ser diferente, tinha que ter um nome mais criativo e de impacto. Assim aconteceu, com a presença da palavra FORÇA. Nesse momento nascia a FORÇA JOVEM, criada em 1969, fundada oficialmente no dia 19 de fevereiro de 1970, em um casarão da rua Cônego Tobias n.º 80, no bairro do Méier, de propriedade do saudoso médico e Vascaíno Dr. Guilherme Lopes de Almeida, cujos filhos "Guilherminho" e Fernanda também participaram da fundação da torcida, onde funcionou a primeira sede da FJV no porão da casa. A segunda sede da Força Jovem ficava no bairro carioca Cavalcanti. Isso aconteceu no ano de 1992. Depois a sede foi transferida para o bairro Piedade, em 1993. Essa sede era bem estruturada, proporcionando facilidades para os associados. Em 1996, a Força Jovem mais uma vez mudou o local de sua sede. Ela passou a ser no centro da cidade do Rio de Janeiro, mais precisamente na Rua Gonçalves Dias 89.

A primeira faixa foi confeccionada no Méier e foi colocada na grade do Maracanã, atrás do gol, era toda branca com os seguintes dizeres em preto: "VASCO, O MÉIER TE SAÚDA". Quando o Campeonato Carioca daquele ano iniciou-se, outra faixa foi confeccionada. Nela estava o nome que nos enche de orgulho, e as outras de medo; "FORÇA JOVEM".

::PRESIDENTES: O primeiro presidente foi o Manoel (1969/1970) que ficou 1 ano e passou a presidência para o Melo (1970), logo substituído por Eli Mendes (que estava desde a fundação). Eli ficou a frente da torcida durante muitos anos (1971/1989), passando a presidência para Roberto Monteiro (1989/1991), que quando assumiu a presidência tinha apenas 18 anos e muitas idéias revolucionárias. Na sua gestão a Força Jovem foi dividida em "Famílias", ou seja, a torcida foi organizada em bairros, municípios, estados e até mesmo em vários países. Depois quem assumiu a presidência da FORÇA JOVEM foi Antônio Brás (1991/1992), seguido por Márcio Bonfim (Buião)(1992/1993) e novamente Roberto Monteiro(1993). Em seguida a FJV teve como Presidente Marcos Thomaz(Marquinhos)(1993/1994). Depois assumiu a presidência Antônio Brás (1994/97) seguido por Marcelo Mendonça (He-Man) (1997/1998) que deu o primeiro passo para a estrutura de Marketing na torcida, inclusive na Internet onde colocou o 1º site da Força Jovem na rede, seguido por Fernando Leal (1998/1999), Alexandre Lima (Cebola) (1999/2000),Marcelo Granzotto (Zona Sul)(2000/2004), Gustavo Ferreira (Gustavinho)(2005/2006), atual diretoria (Comissão Organizadora - O Resgate da História)!!!!
Até meados dos anos 80, a FORÇA JOVEM e a TOV (1ª Torcida Organizada do Brasil, criada por torcedores no intuito de apoiar o time, diferente da Charanga do Urubu criado por dirigentes que pagavam Salários aos músicos para animarem a Torcida) eram as principais Torcidas do Vasco, tanto em números de participantes quanto o prestígio e poder de influência dentro do clube. Antes da FORÇA JOVEM surgir, a torcida do Vasco começava a encher o Maracanã do meio para atrás do Gol, com o surgimento da FORÇA JOVEM isso mudou, o que aconte hoje em dia é justamente o contrário. Isso mostra o que a FORÇA JOVEM significa e representa para a NAÇÃO VASCAÍNA, a FORÇA veio para ficar e defender o VASCO. No mesmo ano de fundação, o Vasco voltou a ser Campeão Carioca, o Brasil foi Tri Campeão Mundial, o ano de 1970 ficará eternamente marcado na história do futebol.

::CAMISA: A primeira camisa da FORÇA JOVEM era toda preta com gola olímpica e punhos brancos. Na frente a faixa diagonal branca era do lado direito do peito, sendo a cruz de malta do lado esquerdo com três estrelinhas amarelas abaixo dela. Nas costas em fundo preto liso estava escrito FORÇA JOVEM em vermelho, sendo a palavra Força em semi- círculo e jovem, abaixo, em linha reta.
::ANOS 70: A FORÇA JOVEM cria a 1ª Camisa, Faixas e Bandeiras Padronizadas do Brasil, surgem Informativos, Papel Picados, Gritos de Guerra... 1974, numa Quarta-feira chuvosa mais de 130 mil Vascaínos lotaram o Maracanã para ver o 1º Clube Carioca Campeão Brasileiro.
::ANOS 80: A FORÇA JOVEM indiscutivelmente passa a ser a maior Torcida Organizada do Vasco, do Rio de Janeiro e do Brasil...

1980, mais de 120 mil Vascaínos estiveram no Maracanã festejando o retorno do ídolo Roberto Dinamite 5 x Corinthians 2...

1987/88 Bi Campeão Carioca, pela 1ª vez na história do Futebol Brasileiro uma Torcida Organizada leva para os Estádios Sinalizadores e Fumaças Coloridas...

1989, Bi Campeão Brasileiro a FORÇA JOVEM sem apoio da mídia leva mais de 160 ônibus para São Paulo, de acordo com a PM Paulista dos 75 mil pagantes, 30% eram Vascaínos (mais de 20 mil).

Uma inovação da torcida no final dos anos 80, onde os integrantes começaram a entrar pela divisão da arquibancada (após o ritual de entrada das bandeiras) e acompanhando a bateria, cantando os Sambas, além das Músicas criadas pela Torcida, literalmente um desfile a parte.

O principal lema da torcida, foi criado em 1989 na época em que foi feito um recadastramento de seus associados e no verso da nova carteirinha vinha o lema "Vasco por amor, FORÇA JOVEM por ideal".
::ANOS 90: Um Grupo de Jovens substitui a antiga diretoria Presidida por Eli Mendes que ficou no cargo mais de 15 anos, o novo grupo revolucionou o mundo das Torcidas Organizadas, primeiro veio o mascote "EDDIE" do Grupo Inglês Iron Maiden, depois veio a Letra "GÓTICA" que representa Tradição e Respeito.

Organizaram a Torcida dentro dos Bairros, Cidades, Estados e alguns Países surgindo assim as "FAMÍLIAS" depois vieram as imitações (pelotão, comando, núcleo)...

A FORÇA JOVEM passa a ser a pioneira no Brasil ao levar para as arquibancadas a coreografia e o Grito de Guerra que virou Hino das torcidas, onde os integrantes pulam abraçados de um lado para o outro e soltam o grito "EU SOU DA FORÇA JOVEM EU SOU...).

Depois de completar 20 mil associados, houve um novo recadastramento visando a qualidade que vinha sendo substituída pela quantidade....

As queimas de fogos nos jogos contra o fluminense nas decisões dos estaduais de 1993 e 1994 foram um marco nas comemorações dentro do Maracanã, Vasco Tri Campeão Carioca (Valeu Dener)... 1997 Tri Campeão Brasileiro (Valeu Edmundo)... 1998 Campeão da Libertadores e Carioca no Centenário (Valeu Pedrinho e Mauro Galvão)... 1999 Tri Campeão do Rio x SP ... 2000 Tetra Campeão Brasileiro e Campeão da Copa Mercosul (Em São Januário a FORÇA JOVEM deu um Show e o Brasil parou para ver uma Super Cascata de Fogos)...

::SÉCULO XXI: A FORÇA JOVEM possui um Patrimônio invejável: 5 Bandeirões sendo 2 da FJV, 1 de Manaus, 1 do Espirito Santo e 1 de São Paulo; Mais de 100 instrumentos Musicais; 75 Bandeiras Oficiais; Mais de 100 Páginas Dedicadas a Torcida e Suas Famílias na Internet... A FORÇA JOVEM possui mais de 50 mil componentes no Estado do Rio de Janeiro e espalhados no Brasil e pelo Mundo, Organizados em mais de 50 Famílias !!! Por isso não é nenhum exagero afirmar que;

História do mascote mais sinistro do Brasil,fonte FJV

História do mascote mais sinistro do Brasil -

O mascote da torcida Força Jovem do Vasco, o Eddie, nasceu no final dos anos 70, na Inglaterra. Dave Lights (que trabalhava como técnico de iluminação dos shows de uma iniciante e promissora banda de heavy-metal, o Iron Maiden) bolou uma imagem de uma caveira que ficava em um painel junto ao logo da banda, alguns shows se passaram e a imagem ia ganhando efeitos como fumaça que saia da boca e das narinas, além de luzes nos olhos, diga-se de passagem, tudo muito primário em relação as inovações que anos mais tarde apareceriam. Ainda nessa época, Dave resolve que o Eddie deveria também aparecer de "carne e osso" e em um show, ele aparece no palco usando uma máscara semelhante a do painel, com uma faca na mão simulando atacar os integrantes da banda e alguns fãs.


Capa do 1º LP do Iron: a primeira
encarnação do Eddie.
O Iron grava seu primeiro LP, e coube ao artista plástico Derik Riggs fazer a capa deste e dos futuros discos, e em cada álbum lançado o trabalho de Riggs era apreciado tanto quanto, ou até mais, do que a banda. Eddie ficou imortalizado nas suas várias encarnações: um assassino, samurai, um louco no manicômio, uma múmia, um cyber-assassino e muitas outras, sempre caracterizado em cada tema nas apresentações ao vivo do Iron: nos painéis e esculturas de fundo de palco e na versão "carne e osso" com mais de três metros de altura.




Eddie "Estréia" No Maraca

Com status de mega-banda, o Iron Maiden conquista milhares de fãs em todo o mundo, e no Brasil as coisas não poderiam ser diferentes.... as portas para o Iron se abriram graças a primeira edição do Rock In Rio, realizado em janeiro de 1985.

Seus discos começam a ser lançados aqui e coube a fãs da banda que eram de uma torcida organizada, a Força Jovem do Vasco, mais ou menos 2 anos mais tarde, em uma atitude de vanguarda (nenhuma torcida até então havia feito essa associação), estampar em uma de suas bandeiras a imagem no Eddie, que era capa do álbum The Number Of The Beast.

Obviamente que as traças da inveja e da incapacidade criativa de outras torcidas se
fizeram presente.... mas o primeiro passo foi
dado: a camisa da identificação da torcida e seus ideais caíram muito bem no Eddie.

Já mais para o final dos anos 80, uma segunda bandeira com o Eddie é confeccionada, desta
vez a imagem seria a mesma da capa do LP
Made In Japan, onde o mascote satiriza um samurai, incrementando ainda mais a linha de frente das bandeiras da Força.


Eddie nos estádios: a 1ª bandeira foi a FJV que fez.



A 2ª bandeira apareceu no final dos anos 80.






A FJV Abraça de Vez Seu Mascote

Em 1989 Eddie cai de vez nas graças da torcida, se tornando seu mascote oficial. Um adesivo com sua imagem é criado, dando início aos inúmeros que viriam e elevariam o status dos adesivos da Força nos quesitos criatividade e beleza. Já no início dos anos 90, vários integrantes da Força, inspirados, começaram a pintar imagens do Eddie nas costas de suas camisas, logo abaixo do "Força Jovem". Na mesma época a torcida adota de vez a identidade visual que conhecemos até hoje: seu logotipo passa a ser de características góticas, a cruz de malta é modificada (ganhando uma outra "cruz branca" no centro) e junto com a imagem do Eddie, se torna, sem sombra de dúvida, a identidade visual mais bonita de todas as torcidas organizadas do país. As salas da torcida em São Januário e no Maracanã receberam pinturas novas, destacando o mascote.

No Campeonato Carioca de 1992 a torcida apresenta seu primeiro bandeirão (o maior do país até então), e estampado nele, o Eddie do "The Number Of The Beast" está junto com uma caravela.






O projeto do 1º bandeirão...

... e ele pronto, dando show no Maraca.



Nem precisamos mencionar que nas torcidas adversárias houve inúmeros casos de deslocamentos de maxilares, decorridos dos queixos caídos... Mais tarde, a Força cria uma nova faixa usando a imagem do Eddie no canto. E como já havia tempo que a Força Jovem estava dividida em famílias (determinando as regiões do Rio de Janeiro), inúmeras bandeiras de famílias com Eddie começavam a aparecer nos jogos.

Em um concurso realizado para saber qual era o melhor mascote, o Eddie representou muito bem a Força, e ganhou disparado o concurso.



O Reconhecimento do Iron Maiden

Muito se especulou a respeito de um possível "processo" movido pelos representantes dos direitos da banda Iron Maiden no Brasil, afinal a Força Jovem estava usando a imagem do Eddie, que é uma marca do grupo. Mas como foi mencionado, tudo não passou de especulações e historinhas inventadas por invejosos... Ao contrário disso, os integrantes do grupo se sentiram honrados por verem a imagem de seu mascote associado a uma torcida de um time de futebol (a Força Jovem foi a primeira em todo mundo a fazer isso), já que eles eram fãs do esporte e admiradores incondicionais do futebol brasileiro. Como reconhecimento do carinho da torcida, em uma visita ao país para divulgação do disco The X-Factor, presenteiam a Força Jovem com um "troféu" com o Eddie em uma cadeira elétrica (era uma miniatura real do que estavam usando nos shows). O "presente" está exposto na sede.


O Garoto Propaganda da Torcida

Se antes a camisa da Força Jovem do Vasco era a camisa mais bonita de todas as torcidas organizadas do Brasil, o que representaria se oficialmente fosse colocada a imagem do Eddie? Mais uma vez a Força deu um passo à frente, no final de 1995, acrescentou nas costas da camisa (logo abaixo do "Força Jovem") a imagem do Eddie bordada.
Na campanha do Campeonato Brasileiro de 1997, enquanto em São Januário, no Maracanã ou em qualquer outro estado os ecos de "ahhhh é Edmundo..." eram os mais ouvidos, o bandeirão da 27ª Família, do Espírito Santo, dava show, desta vez a imagem do Eddie era da capa do disco "Killers". E para a decisão envolvendo Vasco e Palmeiras, a Força Jovem nos brindou com mais um exemplo de criatividade: um busto gigante do Eddie foi criado para incrementar ainda mais as arquibancadas, mas a polícia impediu que ele entrasse no Maracanã, alegando que poderia ter problemas de segurança... Uma pena, mas com o Vasco campeão, a festa de comemoração foi na quadra da escola de samba Unidos da Tijuca (que no ano seguinte homenagearia o Vasco pelo seu centenário)... e lá estava o Eddie ensaiando uns passos, provando mais uma vez que a mistura de samba, rock e alegria só a Força Jovem proporciona.


O bandeirão da 27ª Família.

O boneco do Eddie também comemorou o
Tri-Brasileiro de 97 na Unidos da Tijuca


Vascão Tetra Campeão Brasileiro... o Iron Maiden Viu










A decisão da Copa João Havelange de 2000 só foi realizada no início de 2001, na mesma época que a cidade receberia mais uma vez inúmeras bandas para a terceira edição do Rock In Rio, e entre estas bandas estaria o Iron Maiden.

Em 2001, no Rock in Rio, quando a banda chegou no Brasil, a FJV não poderia deixar de entrar em contato com o Maiden. Conseguimos no dia da entrevista coletiva da banda, que foi onde eles estavam hospedados, no Hotel Intercontinental, um encontro com os músicos para entregar todo o material da torcida ( boné, camisas, flâmulas, fotos). Uma van com vários componentes, saiu da sede da FJV que ficava no Centro. Um dos integrantes da FJV, o jornalista Rodrigo (9ª Família), foi que conseguiu esse encontro. O pessoal roqueiro da Força compareceu em peso, Caveira, Iran, Cebola, Torpedo.. etc... Só que por motivo de segurança e do tumulto que estava o hotel, só poderiam entrar 2 pessoas. Rodrigo foi representando a assessoria de imprensa e Torpedo como representante da diretoria. Todos os integrantes da banda receberam um kit Força Jovem. Todos já conheciam a nossa torcida e ficaram surpresos e contentes com a organização e a maneira com que “tratávamos” o Eddie. Como não poderia de ser, o convite para assistir o jogo do nosso Vasco foi feito. Melhor impossível, pois se tratava da final do Campeonato Brasileiro no Maracanã. Era o Iron Maiden no Maraca assistindo ao Vascão Tetra campeão.

Fizemos um bom contato, porque o empresário da EMI aqui no Brasil nos ajudou em muitas coisas, inclusive com uma bandeira (Wickerman).

Um ano depois, no lançamento do CD do Rock in Rio, na Barra da Tijuca, no antigo Rock in Rio café, entramos em contato com a EMI e conseguimos 30 ingressos para a FJV. Fomos no evento e levamos algumas bandeiras.

No dia do jogo (final do brasileiro de 2000) lá estavam Steve Harris (baixista e mentor da banda) e o guitarrista Janick Gers. A idéia inicial era levá-los para assistir o jogo no meio da torcida, mas como o tumulto seria grande, optou-se por uma rápida passagem, deixando os ingleses nas tribunas do estádio. Mesmo de lá eles não paravam de admirar a festa da Força Jovem, e a cada vez que o novo bandeirão subia ambos se olhavam e com certeza pensavam: "Depois dos discos e dos palcos do Iron Maiden, o melhor lugar para o Eddie seria mesmo estar nas bandeiras, camisas e no coração da Força Jovem do Vasco"!!! Clique no banner abaixo para entrar no site oficial do Iron Maiden e ver um vídeo da Força Jovem no jogo da final do Brasileiro de 2000.

História do C.R. Vasco da Gama,História do C.R. Vasco da Gama

- História do C.R. Vasco da Gama -

1927 - SURGE SÃO JANUÁRIO, O GIGANTE DA COLINA





O Estádio de São Januário

Diante de tanta discriminação, o Vasco iniciou uma campanha histórica de arrecadação de fundos entre associados e simpatizantes para a construção de um estádio à altura da grandeza do Clube. Na volta à Divisão dos principais times do Rio, em 1925, o Vasco fez boa campanha, 13 vitórias, três empates e duas derrotas, terminando em terceiro lugar. Em 1926, os camisas pretas chegaram ao vice-campeonato, ao vencerem 14 das 18 partidas disputadas.

Mas os vascaínos estavam muito mais preocupados em realizar o sonho de um estádio do que com o Campeonato Carioca. O tempo provaria que eles estavam certos, nos anos seguintes à inauguração de São Januário, o Vasco construiria um império respeitável de títulos e ganharia projeção internacional.

Em pouco tempo, as contribuições de torcedores e simpatizantes somavam 685 contos e 895 mil réis. O dinheiro era suficiente para a aquisição de uma enorme área em São Cristóvão. Com o terreno comprado, o próximo passo seria ainda mais difícil: arrecadar aproximadamente dois mil contos de réis para a construção do estádio. Outra vez, a força do povo falou mais alto e, em pouco mais de um ano, as obras se iniciavam.

Durante a construção surgiu uma pedra no caminho do Vasco. O presidente da República, Washington Luís, se negou a autorizar a importação de cimento belga - já utilizado na construção do Jockey Club -, mesmo sabendo que o país ainda não dispunha do produto para obras dessa grandeza. Os construtores, então, acharam uma solução criativa, na mistura de cimento, areia e pedra britada.

São Januário se tornaria não apenas um belo estádio, mas um marco na história da construção civil do país. Dez meses depois de lançada a pedra fundamental, o Estádio de São Januário era inaugurado em 21 de abril de 1927, com a presença de Washington Luís que, pouco tempo antes, havia dificultado a construção.

Era dia de festa e a parida inaugural do estádio. O time da casa recebeu o Santos, grande potência do futebol paulista àquela época, e foi derrotado por 5 a 3. O resultado negativo pouco importou. O que ficou foi a nova realidade do clube.

Até o ano de 1941, quando foi inaugurado o Pacaembu, em São Paulo, São Januário reinou absoluto por 14 anos como o maior e melhor estádio do Brasil.

JOGADOR VASCAÍNO CRIA O GOL OLÍMPICO

Em março de 1928, o Vasco inaugurou os refletores e a arquibancada atrás de um dos gols, em amistoso contra o time uruguaio Wanderes. O Vasco venceu por 1 a 0, com um gol feito de cobrança de córner, entrando direto no gol uruguaio. Através do jogador Santana nascia, naquele exato momento, o gol olímpico. Essa denominação deveu-se ao fato de que os uruguaios eram os atuais campeões olímpicos. Esse tipo de gol passou a ser chamado de olímpico.

SURGE O GRITO DE GUERRA CASACA