Penapolense ignora alerta do Vasco e apresenta a promessa Matheus Índio

Clube cruzmaltino espera, na Justiça, por retorno do jogador, mas time de Penápolis confia em vitória no tribunal e quer contar com jovem no Paulistão 2014

Por GLOBOESPORTE.COM*Penápolis, SP

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Contratado pelo Penapolense, o meia Matheus Índio, de 17 anos, que deixou o Vasco na Justiça, foi apresentado pelo clube paulista na manhã desta terça-feira, em Penápolis, a quase 500 km de São Paulo. Mesmo com notificação do clube cruzmaltino sobre uma punição em caso de reviravolta do caso (com a advertência de que a decisão judicial não era definitiva e que tal atitude poderia gerar uma multa de R$ 20 milhões), o time do interior paulista se apegou à liminar que permitia a transferência e já conta com o jogador no elenco.

Matheus Índio veste a camisa do Penapolense pela primeira vez (Foto: Silas Reche / CA Penapolense)

Os representantes de Matheus Índio alegaram falta de pagamento de salários e outros benefícios como motivo para quebra do vínculo com o Vasco. O Penapolense havia anunciado a apresentação para a segunda-feira passada, dia 18, mas preferiu adiar. Agora, o CAP confia no advogado de Índio, que descarta o retorno do atleta ao Rio de Janeiro.
Na apresentação, contudo, o jogador preferiu não abordar assuntos ligados ao Vasco e os problemas na Justiça. Embora sondado por grandes clubes da Europa e com possibilidade de transferência assim que completar 18 anos, em 28 de fevereiro, o jogador destacou a possibilidade de jogar no profissional, o que não aconteceu no Vasco (apenas atuou pelas categorias de base), em uma competição de peso – o Paulistão

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– Chego esperando contribuir com o clube. Tive uns dias de treinamentos no Arsenal e pude participar do Mundial sub-17 pela Seleção Brasileira, o que já me dá mais experiência para chegar mais confiante, mas tenho que ter os pés no chão, muita humildade.
O clube carioca possui 60% dos direitos econômicos de Matheus Índio. O restante está dividido entre o próprio jogador (20%) e o Grupo Sonda (20%). O Penapolense tem parceria com a DIS, braço esportivo do Grupo Sonda, o que ajudou na escolha. Segundo Paulo Carvalho, diretor de futebol do clube paulista, com o desligamento do atleta, o Vasco deve perder a parte sobre o jogador. Isso também deixou o "caminho livre" para a contratação do meia.
Paulistão 2014
O Penapolense está no Grupo A do Campeonato Paulista ao lado de Atlético Sorocaba, Comercial, São Paulo e Linense. Porém, a equipe de Penápolis enfrenta apenas as equipes dos Grupos B (Corinthians, Botafogo, XV de Piracicaba, Ituano e Audax), C (Santos, Ponte Preta, São Bernardo, Paulista e Portuguesa) e D (Palmeiras, Mogi Mirim, Bragantino, Oeste e Rio Claro). Os dois melhores de cada grupo avançam para as oitavas de final do estadual.
*com informações de Caio Rocha, da TV TEM

Rizek diz que ida de Marlone para o Cruzeiro é 'incompetência do Vasco'

Jornalista diz que meia solicitou aumento de salário na carteira de
trabalho à diretoria cruz-maltina: 'O clube demorou a abrir o olho'

Por SporTV.com Rio de Janeiro

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Promessa revelada nas categorias de base do Vasco, Marlone está na mira do Cruzeiro para o próximo ano. De acordo com o jornalista André Rizek, o jogador de 21 anos deixará São Januário por falta de competência do clube carioca. No "Redação SporTV", o apresentador afirmou que o meia solicitou um aumento à diretoria, mas teve o pedido negado.
- O Marlone vai para o Cruzeiro por incompetência da diretoria do Vasco. Ele tem registrado em carteira de trabalho um valor muito baixo e recebe outro tanto como direito de imagem. O que ele pediu foi um aumento do que recebe na carteira, porque esse valor o clube não pode atrasar. Se atrasa três meses, pode sair de graça. Faltava dinheiro em casa. O Vasco demorou para abrir o olho. Não há nada de acordo por baixo dos panos.

Marlone na partida entre Vasco x Cruzeiro
(Foto: Marcelo Carnaval / Agência O Globo)

Rizek negou as especulações de que a venda de Marlone seria uma suposta compensação pela ajuda do Cruzeiro na vitória cruz-maltina por 2 a 1, no último sábado, que aliviou o time carioca na briga contra o rebaixamento.
Segundo o jornalista Carlos Eduardo Éboli, a diretoria do Vasco também errou ao estipular uma baixa multa rescisória para Marlone.
- A multa dele é pouco maior que R$ 5 milhões, um valor irrisório no futebol - disse.
O Vasco enfrenta o Náutico, neste domingo, às 17h (de Brasília), pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com 41 pontos e na 18ª posição na tabela, o time tenta se livrar da degola.

Edmilson não esconde secada ao Fla: 'Tomara que eles percam mesmo'

Atacante do Vasco lembra que derrota do rival para o Atlético-PR, na Copa do Brasil, pode beneficiar o time na última rodada contra o Furacão, já garantido na Libertadores

Por Raphael ZarkoRio de Janeiro

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Edmílson, o sincero, em ação (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)

O atacante Edmilson abriu o jogo e saiu da retranca na primeira entrevista coletiva da semana, em São Januário. Dividindo as atenções entre o jogo deste domingo, às 17h, contra o Náutico, e já de olho na última rodada contra o Atlético-PR, o jogador do Vasco não escondeu a preferência pela vitória do Furacão na partida desta quarta-feira no Maracanã, na final da Copa do Brasil, contra o rival Flamengo. A esperança é ter pela frente uma equipe já relaxada por ter conquistado o título e vaga na Libertadores de 2014.
- Eu vou torcer para o Atlético-PR mesmo. Mas temos que fazer nosso dever no Brasileiro, primeiro vencendo o Náutico, depois contra o Atlético. Mas é lógico que vamos dar uma secada nos homens (no Flamengo) contra o Atlético - disse o jogador, antes de completar com bom humor: - Tomara que eles percam mesmo. Tem que ser verdadeiro, né.
Caso supere o time da Gávea, portanto, o Atlético já não teria mais o que disputar no Campeonato Brasileiro - apenas o status de vice-campeão. Assim, poderia abrir caminho até para a escalação dos reservas diante do Cruz-Maltino, em duelo que deve acontecer em Joinville. Sem contar que o Coritiba, arquirrival, pode cair com uma derrota sua.
Com seis gols no Brasileiro, quatro deles marcados nos últimos cinco jogos pelo Vasco, Edmilson disse que não pode haver relaxamento contra o Timbu. Mesmo vindo de 11 derrotas consecutivas e rebaixado com uma das piores campanhas da histórias, o atacante considera o rival pernambucano um obstáculo muito difícil para seguir na luta contra a degola.
- Vai ser um dos jogos mais difíceis para a gente esse ano. Se entrarmos relaxado vai haver surpresa. Temos que entrar atentos, concentrados, 1 a 0, meio a zero é suficiente - disse.
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Em ano atípico, São Januário recebe menor número de jogos desde 1987

Com cessão à Fifa, obras, suspensão de mando de campo e até opção técnica, estádio vascaíno termina temporada com 15 partidas. Há 26 anos, foram 10

Por Raphael ZarkoRio de Janeiro

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Orgulho dos vascaínos, São Januário ficou um pouco deixado de lado em 2013 (Foto: Divulgação/Site Oficial)

O descontrole do caminhão que derrubou 10 metros do muro de São Januário nesta sexta-feira parece ter sido o último capítulo de um ano atípico na temporada do estádio vascaíno. Há 26 anos que a Colina Histórica não recebia tão poucos jogos em sua casa numa temporada. Este ano, foram apenas sete partidas pelo Brasileiro, seis pelo Carioca, uma pela Copa do Brasil e ainda um amistoso - a despedida de Pedrinho. Antes disso, o estádio que é orgulho dos vascaínos só havia recebido menos partidas em 1987. Na época que o presidente Roberto Dinamite ainda atuava - e tinha ao seu lado Romário, Bismarck, Geovani, entre outros, o Vasco só jogou 10 vezes em casa.
A lista de motivos para esse ano que pode ser considerado atípico em São Januário é extensa. Logo no início da temporada, a diretoria acertou com a Fifa a cessão gratuita do estádio para que São Januário servisse como centro de treinamento para a Copa das Confederações. Em troca, o clube recebeu equipamentos de treinos - como balisas e barreiras móveis - e uma alta exposição internacional, com jogo-treino da Itália e atividades da campeã do mundo Espanha e da seleção brasileira, que treinou na véspera da final no estádio do Vasco antes de se sagrar campeã da competição organizada pela Fifa. Ainda com o técnico Paulo Autuori, o time jogou apenas a estreia do Brasileiro no seu estádio - venceu a Portuguesa por 1 a 0 - e depois viajou para enfrentar Atlético-MG e Bahia em Volta Redonda.
O segundo motivo que levou o Vasco a deixar São Januário em segundo plano foi econômico. De olho na renda, a diretoria levou o confronto com o Corinthians para Brasília. Apenas sob aspecto financeiro, a partida valeu à pena. Afinal, o clube levou mais de R$ 1,5 milhão entre renda (o Vasco ficou com R$ 841 mil) e a venda da partida - uma empresa terceirizada pagou cerca de R$ 800 mil pela organização do confronto com os paulistas. Mas o prejuízo técnico saiu caro: Vasco e Corinthians empataram por 1 a 1 e os torcedores brigaram na arquibancada, o que provocou a suspensão de quatro mandos de campo para cada clube no Brasileiro.

Protestos, polícia, obras, visitantes ilustres e até acidente: um movimentado em São Januário (Foto: Editoria de Arte)

Até cumprir a suspensão, os jogos dentro de casa também não vinham sendo nada bons para o clube. Em São Januário, o Vasco perdeu três jogos consecutivos - Grêmio, antes da suspensão, São Paulo e Vitória, numa virada sofrida nos últimos 10 minutos de partida. Contra os baianos, a última partida disputada em 2013 em São Januário, houve um problema inesperado: já passando por obras para hipermeabilização da marquise e reforma do reboco, um pequeno pedaço do teto das sociais se despedaçou e caiu dentro do campo durante a partida - o clube preparava o estádio para receber clássicos, conforme determinação da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Àquela altura do campeonato a suspensão já levaria que o jogo contra o Fluminense, que chegou a ser confirmado para São Januário, fosse levado para Florianópolis.
Opção técnica de atuar fora do Caldeirão 
Segundo o vice-presidente de Engenharia do Vasco, Manuel Santos, a obra do portão 4 já está finalizada. O clube, com patrocínio de uma cervejaria, abriu 30 metros no muro da rua General Almério de Moura para melhor acesso e saída do estádio aos torcedores - além de aumento de catracas e reforma do sistema elétrico dos refletores, entre outras intervenções. O estádio, porém, já poderia receber jogos se fosse o desejo do departamento de futebol e da direção.
- Nenhum dos motivos que provocou essa falta de jogos passa pela Engenharia do clube. Com essas obras que estamos fazendo não precisaríamos fechar o estádio para jogos. A situação da marquise já foi contornada, só falta pintar, o que faremos em janeiro, e outras questões técnicas que vamos terminar ali em cima (no teto). No portão 4 está pronto, só faltando a empresa terceirizada colocar as novas catracas - explica Santos.
O dirigente anuncia como principal reforma para o ano que vem a do ginásio principal no início do ano que vem - com pintura, troca do teto e do piso -, porém sem qualquer possibilidade para reativar o parque aquático, que está abandonado sem projeto ou previsão de reforma estrutural.
- O clube está mal no futebol mas está recuperando o seu patrimônio. Infelizmente a questão do parque aquático é delicada, porque não passa por uma simples reforma, mas seria necessário se gastar milhões para refazer muita coisa ali - diz o vice de Engenharia.
A última razão para o estádio ter sido preterido nesta temporada é técnica. Após o apoio e o bom público na vitória por 3 a 2 sobre o Goiás, no Maracanã, os jogadores e a comissão técnica solicitam à diretoria que as últimas partidas fosse transferidas para o Mário Filho. Havia uma opinião de que estava sendo formado um ambiente desfavorável nas partidas dentro de São Januário, com o famoso efeito caldeirão do antigo estádio sendo invertido. Ou seja, os jogadores do Vasco se sentiam mais pressionados do que o adversário com as vaias, xingamentos e cobranças do torcedor. Nos últimos momentos de um ano dramático, São Januário e a capela de Nossa Senhora das Vitórias só vão poder olhar de longe pelo destino do time.

Juninho almoça com Vasco na concentração antes de jogo decisivo

Fora da temporada por lesão, ídolo se junta ao elenco para transmitir força em dia de jogo no Maracanã

Por Gustavo RotsteinRio de Janeiro

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Mesmo impossibilitado de jogar por causa de uma grave lesão muscular, Juninho Pernambucano fez questão de estar com o grupo no dia da partida contra o Cruzeiro, no Maracanã. O ídolo do Vasco almoçou com os jogadores neste sábado, no hotel que serve de concentração para a equipe.
A intenção foi transmitir força ao elenco momentos antes de uma partida considerada de extrema importância para o Vasco, que luta contra o rebaixamento. Uma derrota neste sábado pode representar a queda virtual para a Série B.
Juninho sofreu estiramento nos dois adutores ainda no início da partida contra o Santos, no Maracanã. Por conta disso o meia que completa 39 anos em janeiro não poderá mais atuar na temporada e ainda considera a aposentadoria.
O Vasco ocupa a 18a posição na tabela do Campeonato Brasileiro com 38 pontos. A partida contra o já campeão Cruzeiro começa às 19h30m de Brasília.

Desesperado, Vasco enfrenta misto do campeão Cruzeiro no Maracanã

Técnico vascaíno Adilson altera esquema e vai para cima da Raposa. Marcelo Oliveira garante empenho da equipe e quer laboratório para 2014

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

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O Maracanã cheio é a maior esperança do Vasco para escapar do rebaixamento. Com apenas nove vitórias no Campeonato Brasileiro e um desempenho claudicante em casa - apenas 45% de pontos conquistados como mandante -, o time de Adilson Batista recebe o Cruzeiro, campeão brasileiro com quatro rodadas de antecedência, em duelo de extremos. De um lado, o desesperado Vasco, do outro, um tranquilo Cruzeiro, com time misto e portas abertas para experiências realizadas pelo técnico Marcelo Oliveira.

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Depois de duas partidas com três zagueiros em campo, Adilson abre mão de um defensor para lançar mais um atacante atrás da vitória fundamental. O garoto Thalles ganha nova chance e faz a dupla de ataque ao lado de Edmilson, com Marlone recuando para o meio. Pedro Ken, liberado após acordos entre as diretorias, volta ao time. O treinador espera um time que atue no campo do adversário desde o início.
O campeão brasileiro, na teoria, vai para o jogo sem responsabilidades. Na prática, porém, a história é diferente. Marcelo Oliveira declarou que vai usar os últimos jogos da temporada para observar jogadores que não tiveram muitas chances ao longo do ano. Os principais interessados nisso são o goleiro Rafael, os zagueiros Léo e Paulão e o atacante Vinícius Araújo, de olho no grupo que vai disputar a Taça Libertadores do ano que vem.
Além disso, a Raposa busca quebrar um recorde. Desde 2006, ano em que o Brasileirão de pontos corridos passou a ser disputado por 20 times, o recordista de pontos é o São Paulo de 2006, que fez 78 pontos. O Cruzeiro já tem 75, com mais três rodadas pela frente.
O SporTV transmite a partida para todo o Brasil, menos para o Rio de Janeiro, que pode assistir ao jogo via PremiereFC 2, pelo sistema pay-per-view. O GLOBOESPORTE.COM acompanha tudo em Tempo Real, com vídeos exclusivos.

Vasco: o time não pode mais se dar ao luxo de não vencer. E a necessidade de um triunfo fez Adilson Batista mudar a escalação. O técnico abandonou o 3-5-2 utilizado no empate com o Corinthians, tirou Renato Silva da defesa e escalou o jovem atacante Thalles, passando para o 4-4-2. No meio de campo, Pedro Ken entra para fazer a função de armador. O Vasco deve enfrentar o Cruzeiro com a seguinte escalação: Alessandro, Fagner, Cris, Luan, Yotun; Guiñazu, Abuda, Pedro Ken e Marlone; Thalles e Edmilson.
Cruzeiro: já campeão brasileiro, o técnico Marcelo Oliveira resolveu mandar um time mesclado ao Maracanã, sem peças como Fábio, Dedé e Dagoberto. Ainda assim, o time do Cruzeiro que encara o Vasco é bem forte: Rafael; Ceará, Léo, Paulão e Egídio; Nilton, Lucas Silva, Éverton Ribeiro, Ricardo Goulart e Willian; Vinícius Araújo.



Vasco: o principal desfalque do Vasco é Juninho, que pode até mesmo abandonar a carreira se não se recuperar bem em 2014 das dores no púbis. Também estão fora por lesão Dakson, Fillipe Soutto e Reginaldo.
Cruzeiro: Marcelo Oliveira vai poupar o goleiro Fábio, os zagueiros Bruno Rodrigo e Dedé, e os atacantes Borges e Dagoberto. O atacante Martinuccio também está fora, vetado pelo departamento médico.

Vasco: Abuda, Cris, Diogo Silva, Fillipe Soutto, Hernrique, Luan e Nei.
Cruzeiro: Dagoberto, Egídio, Leandro Guerreiro, Mayke, Souza, Vinícius Araújo e Willian.

Marcos André Gomes da Penha (ES) apita o jogo, auxiliado por Fabiano da Silva Ramires (ES) e Vanderson Antonio Zanotti (ES). O árbitro já atuou em seis partidas neste Brasileiro, sendo uma delas o triunfo do Cruzeiro por 2 a 1 sobre o Criciúma. Ele tem média de 4,5 cartões amarelos aplicados e já expulsou dois jogadores. O capixaba já marcou um pênalti e assinala 34,2 faltas em média. O campeonato tem média de 4,3 cartões amarelos e 0,3 cartões vermelhos. São 34,8 faltas em média por partida e 0,2 pênalti por confronto.

Vasco: o Vasco precisa desesperadamente da vitória para seguir com chances de fugir da zona de rebaixamento. Mas, a tarefa não será nada fácil. O adversário será o campeão Cruzeiro, que não perde há cinco jogos. Além disso, o Cruz-Maltino não vence a equipe mineira como mandante em Brasileiros desde 2006. Nos últimos cinco duelos em casa, o Gigante da Colina obteve quatro derrotas e um empate. Por outro lado, o retrospecto é amplamente favorável ao time de São Januário quando enfrenta a Raposa no Maracanã pela competição nacional. Foram oito partidas, com quatro triunfos vascaínos, três empates e apenas um revés.
Cruzeiro: os números provam que o tricampeonato brasileiro conquistado pelo Cruzeiro por antecipação não foi por acaso. A equipe mineira tem o melhor ataque da competição com 74 gols (média de 2,1 por jogo) e é o time que mais finaliza à meta adversária com 520 arremates (média de 14,8 por partida). Além disso, conta com o líder de assistências Éverton Ribeiro, com oito passes que resultaram em gols. Outro destaque positivo é Egídio, o segundo ladrão de bolas do Brasileirão com 80. Por outro lado, o lateral-esquerdo precisa melhorar os passes. Foram 154 erros, atrás apenas de Seedorf com 163 passes errados.

Doze anos antes de Dedé dizer que não queria enfrentar o ex-time, do qual é ídolo, Edmundo viveu situação semelhante em São Januário. Em outubro de 2001, o Animal, então no Cruzeiro, começou no banco em São Januário, mas foi ovacionado pelos vascaínos desde que chegou ao estádio. Naquela tarde, o atacante Romário, em fase brilhante no Vasco,  decidiu a partida com três gols contra o desafeto da época Edmundo. O Animal perdeu um pênalti no segundo tempo e não ajudou o timaço da Raposa, com Alex, Rincón, Sorín, a desbancar o Vasco de Hélton, Euller e do Baixinho. Veja a ficha do jogo no Futpédia. 

Guia contra degola: as combinações que o Vasco precisa para sobreviver

Entenda as probabilidades em caso de vitórias ou até tropeços nas últimas rodadas

Por André CasadoRio de Janeiro

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O cenário é dramático - a ponto de estar pior do que em 2008, a esta altura, em números absolutos -, mas ainda há esperanças. E não são poucas, torcedor. Apesar dos três jogos sem vencer e da arrancada de alguns adversários na reta final do Brasileirão, o Vasco pode escapar até mesmo com cinco pontos - dois empates e uma vitória (17%). O problema, claro, seria depender de uma combinação ingrata de resultados de Coritiba, Flu, Bahia e companhia. Em contrapartida, se fizer sete pontos são altas (74%) as chances da salvação, por conta dos confrontos diretos alheios. Caso obtenha três triunfos, é só de 1% o risco de ser rebaixado.
Este guia cruz-maltino contra a queda para a Série B aponta as possíveis saídas, jogo a jogo, e traz motivação àqueles que compraram ingresso para assistir ao duelo com o Cruzeiro no Maracanã ou estarão ligados pelo país. O Vasco soma hoje 38 pontos, quatro abaixo do primeiro fora da zona da degola - o Tricolor baiano. Os cálculos apresentados são do matemático Oswald de Souza. As variações são publicadas pelo GLOBOESPORTE.COM a cada fim de rodada.

Se fizer entre seis e sete pontos, Vasco depende de pelo menos sete resultados desta tabela (Foto: arte esporte)

É evidente que alguns resultados no caminho não serão favoráveis ao clube carioca. Porém, quando o concorrente jogar em seus domínios os empates podem servir. Se atingir 44 ou 45 pontos, há uma margem, ainda que não seja segura, para fugir. Casos do Fluminense frente ao Atlético-MG (de olho no Mundial, em dezembro); do Criciúma contra o São Paulo (que não luta por mais nada na competição); do Coritiba diante do Botafogo; e até do Bahia contra a quase livre Lusa. E o Vasco dependeria de pelo menos dois acertos por rodada desta tabela.
É importante a equipe de Adilson Batista também ficar atenta ao saldo de gols - que está sete negativo -, porque tanto Flu quanto Bahia estão próximos disso e um empate no fim pode ser decidido por este quesito. E não é de mais recordar o torcedor que a conquista da Copa do Brasil pelo Atlético-PR tem tudo para aliviar a vida dos cruz-maltinos, já que estará classificado para a Libertadores antecipadamente, e o jogo final passaria a ter pouco valor para o Furacão. A finalíssima ocorre na quarta-feira, contra o Flamengo, no Maracanã. Além disso, o Rubro-Negro pode ter a motivação de rebaixar o rival Coritiba, outro muito ameaçado.
Caso o Vasco faça quatro pontos nas três últimas partidas (uma vitória, um empate e uma derrota), terminará com 42 pontos e não haverá escapatória: a queda é certa.
Números mágicos para o Vasco:

Em caso de 9 pontos: 1% de risco de rebaixamento
Em caso de 7 pontos: 26%
Em caso de 6 pontos: 62%
Em caso de 5 pontos: 83%
Em caso de 4 pontos: 100%

Vasco toma cuidados para segurar sua nova safra da Seleção sub-15

Após perder quase toda 'geração Mosquito', que brilhou em 2011, clube dá início às negociações para firmar contratos com jogadores que disputam Sul-Americano

Por Gustavo Rotstein e Raphael ZarkoRio de Janeiro

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Evander com o uniforme da seleção brasileira: joia cuidada pelo Vasco (Foto: Divulgação / CBF)

Em 2011, o Vasco se encheu de esperança ao ver um quarteto de seus jogadores despontarem pela seleção brasileira na conquista do Sul-Americano Sub-15. No entanto, dois anos depois, todos eles já deixaram o clube – apenas o meia Matheus Índio tem chance de permanecer, mas está em litígio. Em 2013, é a vez de novos talentos cruz-maltinos se destacarem na mesma competição, que é disputada atualmente na Bolívia. Então, o comando das categorias de base se mostra atento para manter suas joias e fazê-las brilhar dentro de sua casa.
O meia-atacante Evander é o destaque do Brasil até o momento no Sul-Americano Sub-15. Ele marcou todos os gols da equipe na vitória por 3 a 0 sobre a Venezuela, na segunda rodada, e começa a chamar a atenção. Além dele, o apoiador Matheus Pet é titular do grupo comandado pelo técnico Caio Zanardi, que chegou a convocar o também vascaíno Andrey, posteriormente cortado da lista final.
Como a lei estabelece que o jogador só pode assinar contrato profissional quando completa 16 anos, a diretoria do Vasco já se movimenta para firmar os acordos de longa duração quando for possível. Em mente estão os casos da geração anterior. O artilheiro Mosquito, que brilhou no Sul-Americano Sub-15 de 2011, não retornou a São Januário após aquela competição e hoje está no Atlético-PR. O lateral Foguete se transferiu para o São Paulo, e Danilo permanece no Vasco, mas já negociado com o Braga, de Portugal, para onde vai quando completar 18 anos. Já Matheus Índio entrou na Justiça com o pedido de quebra de contrato

Está tudo bem encaminhado para que eles assinem os contratos quando completarem 16 anos. Claro que a experiência anterior nos faz aprender algumas lições. Sabemos que não podemos esperar o fogo começar para apagar o incêndio

Manoel Pereira, diretor da base

 - Felizmente nosso relacionamento com os empresários e pais desses jogadores é o melhor possível. Então está tudo bem encaminhado para que eles assinem os contratos com o Vasco quando completarem 16 anos. Claro que a experiência anterior nos faz aprender algumas lições. Sabemos que não podemos esperar o fogo começar para apagar o incêndio - afirmou o diretor das categorias de base do Vasco, Manoel Pereira.
Destaque da Seleção sub-15, Evander é filho de Evandro Ferreira, empresário de Vagner Love. Segundo ele, já houve uma sinalização do Vasco para fazer o primeiro contrato profissional em 2014.
- Quando os meninos foram convocados, o Vasco já tinha comunicado com quem eles fariam o contrato profissional ano que vem. O Evander está nessa lista - disse o pai e empresário do garoto, que não vê motivo para pressa. - Ele só faz 16 anos em junho. Não temos intuito de sair nem nada. O Vasco tem dado maior apoio a ele, que está com a cabeça voltada para o clube.
Já Matheus Pet e Andrey são agenciados por Carlos Leite, que tem um histórico de relacionamento próximo com a diretoria do Vasco. As negociações para a formalização dos contratos desses jogadores terão de ser antecipadas, já que ambos completam 16 anos no início de 2014.
No momento em que começa a se preparar para perder Marlone, mais um talento revelado na base, principalmente por conta de uma multa rescisória considerada baixa, o Vasco tenta se proteger para não ver outras joias dizerem adeus antes de serem conhecidos pela torcida

Bernardo corre atrás do prejuízo, mas Adilson freia ansiedade do jogador

Preparador físico Daniel Gonçalves coloca jogador para fazer circuito para ganhar agilidade e potência. Técnico, porém, só pensa em usá-lo nos últimos 25 minutos

Por Gustavo RotsteinRio de Janeiro

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Bernardo corre ao lado do preparador físico Daniel Gonçalves no fim do treino (Foto: Raphael Zarko)

Foi o técnico Adilson Batista quem disse, na última semana: Bernardo pode até dizer que aguenta 90 minutos, mas ainda não é capaz de atuar por um tempo completo. A frase impactou o meia-atacante, que passou a semana inteira sob cuidados do preparador físico Daniel Gonçalves e fez hora extra para voltar com tudo nos últimos três jogos do Vasco no Brasileiro. Nos treinos de terça, quarta e quinta, encerradas as atividades, Bernardo correu atrás do prejuízo, driblou cones e explodiu debaixo dos gritos de incentivo do preparador vascaíno. Mas, ainda assim, o treinador ainda não mudou de opinião, como deixou claro o treinador em entrevista coletiva na véspera da partida contra o Cruzeiro, no Maracanã, às 19h30, deste sábado.
- Nos últimos 25 minutos é possível (usar o Bernardo). Tenho acompanhado o dia a dia, os treinos e conversando com o preparador físico. Entendo e respeito, mas não adianta fazer loucura. A gente não pode pensar no atleta agora. Por exemplo, em dois jogos fiz trocas que não queria. O Bernardo tem personalidade, não tem medo e tem uma bola parada sensacional. Ele tem sua importância, mas vamos esperar um pouco lá na frente - disse Adilson.
Bernardo jogou pouco menos da metade do segundo tempo na última partida no Maracanã - no empate por 2 a 2 com o Santos. Ainda longe da melhor forma física, o jogador tentou algumas jogadas, perdeu até uma bola que virou contra-ataque perigoso no meio de campo, mas serviu de efeito de ânimo até para os torcedores que pediam sua entrada durante toda a segunda etapa. Mas nos dois jogos consecutivos - diante de Grêmio e Corinthians, fora de casa - ficou no banco e não entrou durante as partidas. Adilson chegou a comentar que pensou em colocar Bernardo na partida na Arena Grêmio, mas repensou a ação e preferiu Willie.
O preparador físico Daniel Gonçalves fez um trabalho para que Bernardo recupere agilidade e ganhe força para arrancadas que podem ser tão necessárias nessas últimas rodadas. Jogador explosivo por natureza, o jovem de 23 anos entrou como titular pela última vez no dia 13 de abril - na vitória por 3 a 1 sobre o Quissamã. Ansioso para voltar ao time, o jogador tem trabalhado também a paciência para jogar mais nessa reta final.

Que fase! Caminhão desgovernado derruba muro de São Januário

Veículo perdeu controle na rua General Almério de Moura e invadiu parede do estádio

Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro

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Quando a fase não é boa, tudo de pior acontece. Poucas horas depois do último treino do Vasco antes de enfrentar o Cruzeiro, neste sábado, no Maracanã, às 19h30, o estádio de São Januário foi atingido por um caminhão. O acidente provocou a derrubada de um muro na rua General Almério de Moura, onde fica a entrada principal do clube, e danificou a parede ao lado do Parque Aquático, que está desativado.
Neste momento, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar fazem atendimento do motorista e do ajudante do caminhão. As primeiras informações são de que o motorista está gravemente ferido e que há outros com ferimentos sendo atendidos.

Um caminhão tombou na rua General Almério de Moura, em São Januário (Foto: Arquivo Pessoal)

No detalhe, as 'mãos' de associados em campanha de marketing do clube (Foto: Arquivo Pessoal)

Torcida do Vasco esgota setor Sul para jogo de sábado contra o Cruzeiro

Expediente desta quinta-feira encerra com 20.157 ingressos vendidos para partida deste sábado, e expectativa de Maracanã lotado diminui

Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro

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Fila por ingressos na Colina, nesta manhã (Foto: Raphael Zarko)

A quinta-feira registrou um movimento menor de torcedores nas bilheterias. Mas nem por isso houve poucas vendas. Por meio de seu site oficial, o Vasco informou que estão esgotados os ingressos do setor Sul do Maracanã para o jogo contra o Cruzeiro, neste sábado, pelo Campeonato Brasileiro. No total, 20.157 bilhetes foram comercializados de forma antecipada. A partida é considerada decisiva na luta da equipe contra o rebaixamento - cada vez mais iminente.
Estão colocados à venda 55.800 ingressos para a partida (6.800 para a torcida do Cruzeiro), sendo que a carga total é de 67.761 - incluindo gratuidades e cortesias. Na última vez em que atuou no Maracanã, o Vasco enfrentou o Santos diante de 56.756 torcedores (50.421 pagantes). O empate em 2 a 2 frustrou o público e, desde então, não houve vitórias.
A venda de ingressos segue nesta sexta-feira, pela internet ou nas bilheterias, que abrem às 10h, nos seguintes pontos:
VENDA PELA INTERNET
A venda está limitada em até 2 (dois) ingressos de inteira para qualquer setor pela internet. Comprando nos postos de venda, o sócio poderá adquirir além do seu ingresso de meia, mais duas inteiras. Site: www.futebolcard.com
VENDA PARA SÓCIO DO VASCO
Os sócios do Vasco poderão realizar a compra do ingresso, entrando na área exclusiva do site: www.vasco.com.br/socio 
Valor dos ingressos:

SETOR NORTE:
Cadeira Inferior - R$ 20,00
Cadeira Inferior (meia e sócios) - R$ 10,00
Cadeira Superior Nível 2 - R$ 20,00
Cadeira Superior Nível 2 (meia e sócios) - R$ 10,00
Cadeira Superior Nível 5 - R$ 20,00
Cadeira Superior Nível 5 (meia e sócios) - R$ 10,00
Visitante (Rampa E) - R$ 20,00 (meia R$ 10,00)
SETOR SUL:
Cadeira Inferior - R$ 20,00
Cadeira Inferior (meia e sócios) - R$ 10,00
Cadeira Superior Nível 2 - R$ 20,00
Cadeira Superior Nível 2 (meia e sócios) - R$ 10,00
Cadeira Superior Nível 5 - R$ 20,00
Cadeira Superior Nível 5 (meia e sócios) - R$ 10,00
SETOR LESTE:
Cadeira Inferior - R$ 40,00
Cadeira Inferior (meia e sócios) - R$ 20,00
Cadeira Superior - R$ 40,00
Cadeira Superior (meia e sócios) - R$ 20,00
SETOR OESTE:
Cadeira Maracanã Mais - R$ 120,00
Cadeira Maracanã Mais (meia e sócios) - R$ 80,00 (incluído 20 reais do serviço)
Cadeira Inferior - R$ 60,00
Cadeira Inferior (meia e sócios) - R$ 30,00
Pontos de venda (das 10h às 17h):

- Maracanã -  Bilheteria 02 – Av. Eurico Rabelo s/nº
- São Januário – Bilheteria 9 – Rua Francisco Palheta (para não sócio)
- São Januário – Bilheteria 19 – R. Gal. Almério de Moura (para sócios)
- Posto Ale – Góes Monteiro, 195 – Bairro Botafogo
- Casa Vila da Feira – Rua Haddock Lobo, 195 – Tijuca
- Carioca FC – Méier – Rua Dias da Cruz 255 (Shopping do Méier)
- Lagoa Shopping - Fanático – Av. John Kennedy, nº 292 loja 217 – Araruama
- Sede Calabouço - Rua Jardel Jerculis
- Sede Náutica da Lagoa - Rua General Tasso Fragoso, 65 - Lagoa (sábado aberto até meio-dia)
- Loja Burgão – Estrada dos Bandeirantes, 3.300 – Jacarepaguá

Após recorde, Vasco reduz pedido de cortesias no Novo Maracanã

Depois de solicitar 1.800 ingressos contra o Santos, diretoria vascaína ganha menos 800 gratuidades para a partida de sábado contra o Cruzeiro. Carga será de 67.761

Por Raphael ZarkoRio de Janeiro

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Torcedores vascaínos já faziam fila no clube desde 6h em São Januário (Foto: Raphael Zarko)

No jogo entre Vasco e Cruzeiro, às 19h30, no Maracanã, estão disponíveis cerca de três mil ingressos a mais do que na partida contra o Santos. No último jogo vascaíno no estádio Mario Filho, eram 64.561 entradas. Contra os mineiros são 67.761 no total. Mas nesta partida o clube diminuiu o número de cortesias solicitadas ao Consórcio que administra o estádio.
Contra o Santos foram 1.800 gratuidades na partida de 10 de outubro. No jogo contra o Cruzeiro, serão 1.000 cortesias para o jogo do fim de semana contra o time mineiro - 200 na cadeira sul e 800 na leste inferior.
De acordo com a diretoria do Vasco, as cortesias oferecidas pelo Novo Maracanã, que são de praxe em todos estádios, servem para distribuir entre patrocinadores, fornecedores, membros da direção e familiares de jogadores. Na partida contra o Santos, no entanto, houve queixa de parentes de jogadores, que consideraram reduzidas as 100 cortesias disponíveis para o elenco.
A movimentação para a compra de ingressos já foi muito alta nesta manhã de quarta-feira, com longas filas no redor de São Januário e em outros pontos de venda.Contra o Santos, com carga de ingresso um pouco menor em relação à partida contra o Cruzeiro, foram 50.421 pagantes (e 56.756 presentes). Foi o recorde de público entre jogos de clubes - superando a semifinal da Copa do Brasil entre Flamengo e Goiás, que teve 49.421 pagantes.

Dedé diz que gostaria de não encarar o Vasco no sábado: 'Prefiro ficar fora'

Ídolo do clube carioca, que vive situação dramática na luta contra a degola, zagueiro afirma que decisão será de Marcelo Oliveira: 'Se eu jogar, vou honrar a camisa'

Por Marco Antônio AstoniBelo Horizonte

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Dedé treinou normalmente nesta quarta, mas não sabe se vai jogar no sábado (Foto: Marco Astoni)

Ídolo da torcida do Vasco, onde atuou entre 2009 e abril deste ano, o zagueiro Dedé revelou nesta quarta-feira que prefere não entrar em campo no jogo do Cruzeiro contra seu ex-clube, no sábado, às 19h30m (de Brasília), no Maracanã. O jogador explicou que, se o time mineiro já não tivesse garantido o título, ele entraria em campo normalmente. Porém, com a taça assegurada e a situação dramática do adversário, que praticamente sela seu rebaixamento em caso de tropeço diante da Raposa, o Mito diz que gostaria de não disputar a partida.
- Prefiro ficar fora. Se fosse outra situação, se ainda não fôssemos campeões, eu jogaria. Mas, como já ganhamos, eu prefiro não jogar - disse.
Dedé, no entanto, deixou claro que a decisão está nas mãos do técnico Marcelo Oliveira. No último jogo da equipe, contra a Ponte Preta, o treinador escalou apenas quatro titulares, e o zagueiro foi um dos poupados. Marcelo ainda não revelou quais jogadores viajarão ao Rio para enfrentar o Vasco.

 O Vasco é um clube pelo qual tenho muito carinho, é onde cresci, onde virei o Dedé. Todo mundo sabe que eu torço muito para que não caia, é um clube de muita história, que merece ficar na Série A. Vou torcer para o Vasco pelo resto da minha vida, mas gosto muito do Cruzeiro e vou honrar a camisa

Dedé

- Fora de campo, sou torcedor fanático do Vasco. Mas sou homem, sou profissional. Se eu jogar, vou honrar a camisa do Cruzeiro.
O zagueiro deixou claro que vai torcer para o seu ex-clube escapar do rebaixamento. Com 38 pontos, o Vasco ocupa a 18ª colocação e faz contas para permanecer na Série A. Na matemática cruz-maltina, derrotar o Cruzeiro no sábado é imprescindível.
- O Vasco é um clube pelo qual tenho muito carinho, é onde cresci, onde virei o Dedé. Todo mundo sabe que eu torço muito para que não caia, é um clube de muita história, que merece ficar na Série A. Vou torcer para o Vasco pelo resto da minha vida, mas gosto muito do Cruzeiro e vou honrar a camisa porque tenho as minhas tarefas aqui.
Ao trocar o Vasco pelo Cruzeiro, em abril deste ano, Dedé se emocionou na entrevista coletiva e disse que se sentiu pressionado pela diretoria cruz-maltina a deixar São Januário, para pagar as dívidas do clube e colocar os salários em dia. Depois de um começo difícil com a camisa celeste, o jogador se firmou no segundo turno do Brasileirão, tornou-se um dos destaques do título nacional da Raposa e voltou à Seleção.