Clube conduz estratégia lembrando responsabilidade do Atlético-PR na realização da partida sem policiamento e reforça que árbitro descumpriu regulamento da CBF
293 comentários
Confiante em impugnação da partida, Vasco entrou com recurso nesta quarta-feira no STJD (Foto: Reprodução)
Segundo a ação do Vasco, a realização da partida representou um "total descumprimento do Regulamento Geral das Competições (RGC) pelo árbitro da partida". Na defesa de seus argumentos, o clube carioca cita no documento que a falta de policiamento no estádio de Joinville tornava "absolutamente temerária e ilegal" a decisão do juiz de iniciar a partida e depois reiniciá-la, ainda mais após as violentas brigas nas arquibancadas da Arena.O Vasco espera para a semana que vem o julgamento do caso. No entendimento do departamento jurídico do clube, a falta de policiamento, somado aos acontecimentos da partida, que ficou paralisada por mais de uma hora aos 17 minutos, obrigava o árbitro a suspender o jogo. O clube também se orienta pela própria súmula do juiz, que cita não ter havido mais qualquer incidente até o fim do jogo, mas relata que os torcedores atleticanos arremessaram uma peça de torneira metal perto de um dos assistentes e ainda que vascaínos jogaram pedras no goleiro Weverton - ambas ações na segunda etapa. Em relato dos dirigentes vascaínos, o juiz foi coagido por representantes do Atlético-PR e da CBF para forçar o reinício do jogo. O Vasco alega também que o juiz avisou que colocaria abandono de partida na súmula, caso o time saísse de campo.
- O árbitro dizia no início, quando descemos para o campo, que queria acabar o jogo. Tinha medo de assumir a responsabilidade pelo que pudesse acontecer. Na verdade, todo o clima estava criado desde antes do jogo pelo (Mário Celso) Petraglia. Ele botou fogo no jogo a semana inteira, parecia que queria que acontecesse isso - lembrou o vice-presidente de futebol do Vasco, Ercolino de Luca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
OLA DEIXE SEU COMENTARIOS......