Adilson se diz calmo antes de decisão e rejeita remédio para dor de cabeça

Técnico afirma não ter mudado sua rotina fora de campo nos dias que antecedem definição do Vasco sobre rebaixamento ou permanência na Série A

Por Gustavo RotsteinRio de Janeiro

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Adilson Batista: agitação somente dentro de campo (Foto: Bruno Gonzalez / Agência O Globo)

Adilson Batista chegou ao Vasco sem ilusões. Sabia que estava em São Januário com a missão de evitar o rebaixamento. Para isso teve sete partidas. A três da última e decisiva, contra o Atlético-PR, entretanto, o técnico garante não ter mudado sua rotina. Se no campo é agitado e expansivo para poder acertar o time, fora dele afirma ter o máximo de tranquilidade, e isso inclui reagir bem às brincadeiras de torcedores nas ruas.
- O carioca é mais extrovertido, espirituoso, não é? Outro dia saí para comprar pasta e escova de dente, e me perguntaram se eu também queria remédio para dor de cabeça. Eu falei que não precisava - lembrou.
O técnico do Vasco afirma que sua agitação está restrita ao campo. E apesar de o trabalho seguir fora dele, diz que tem aproveitado os poucos momentos de descanso para relaxar sem alterar sua rotina.
- Sou um cara tranquilo. No campo sou agitado, porque tem de ser assim. Fora dele sou calmo, bem sossegado. Tenho lido, descansado e saído com a minha filha. Durmo bem, acordo às 6h e venho para o clube - disse.
Mesmo assim, Adilson Batista ressalta que ele e todo o grupo do Vasco estão vivendo intensamente a partida contra o Atlético-PR, neste domingo, já que a vitória é o único resultado possível para evitar a queda para a Série B.
- Estamos vivendo uma decisão aqui. Vamos enfrentar uma batalha novamente, contra um adversário que vai buscar a vitória para atingir seu objetivo. É mais uma decisão nossa nesses poucos dias que tenho de clube - destacou o técnico.